segunda-feira, 23 de julho de 2012

Justiça determina: Cachoeira vai ter de abrir o "bico"

O juiz federal Alexandre Franco, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), negou, hoje, o pedido da defesa do empresário Carlinhos Cachoeira para que ele permanecesse calado durante o depoimento que dará em juízo na próxima quarta-feira (25). De acordo com a Agência Brasil, Alexandre está substituindo o desembargador Fernando Tourinho Neto, que está de férias.

Durante o primeiro depoimento, ao ser perquirido na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI), acusado de comandar esquemas de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste, Carlos Cachoeira se negou a responder às perguntas dos parlamentares. Agora, os advogados do contraventor queriam resultado igual ao que assegurou que ele ficasse em silêncio.

Só que agora, a Justiça está ansiosa para ouvir as declarações, do contraventor. Afinal de contas, será a primeira vez que Cachoeira vai falar e o depoimento dele e de outros réus na Justiça Federal, em Goiás, é fase fundamental para que o processo avance.

Amanhã, dia 24, será a vez das testemunhas de defesa e de acusação serem ouvidas. Hoje, o bicheiro foi transferido para a Superintendência da Polícia Federal, em Goiânia (GO). Cachoeira conversou com os advogados más foi privado de falar com a mulher, Andressa.

No início da noite desta segunda-feira, além do recurso negado no TRF1, Cachoeira também sofreu outro golpe no Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que o presidente daquela Corte, ministro Ari Pargendler, que trabalha em regime de plantão, disse que não cabe ao um ministro plantonista revisar decisão pendente de julgamento no colegiado.

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