terça-feira, 30 de outubro de 2012

Liderança rota

   
Não há o que se contestar: Lula foi o grande vitorioso nas eleições municipais, porque bancou um poste, o ex-ministro Fernando Haddad, e deu ao PT o controle da Prefeitura de São Paulo, maior colégio eleitoral do País.
Mas, a rigor, o messianismo de Lula é letra morta, página virada. Com exceção da capital paulista, a influência do ex-presidente não surtiu efeito em lugar nenhum.
Em Salvador, Fortaleza e Manaus chegou a pedir a eleição dos seus adversários como um presente de aniversário e sua voz ecoou como se estivesse pregando num deserto.
No Recife, embora não tenha aparecido, foi a grande estrela do guia de Humberto Costa, que acabou em terceiro lugar, ultrapassado pelo tucano Daniel Coelho. Faltou força igualmente do messiânico em outros grandes colégios eleitorais, como Belo Horizonte, Porto Alegre e Florianópolis.
É bom lembrar que em São Paulo Lula se aliou ao maior corrupto da história brasileira, o ex-governador Paulo Maluf, na sua sede para banir o PSDB, especialmente a figura de Serra, do cenário paulista e da vida nacional.
Deu certo, mas o currículo manchou. Como já havia manchado lá atrás com Sarney, Jucá, Renan e até Collor. Precisa dizer mais alguma coisa? (Magno Martins)

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