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O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), negou que pretende sabotar a candidatura à Presidência do seu correligionário e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "Quem achar que eu sou quinta coluna, que eu estou querendo sabotar o meu partido, querendo sabotar o presidente do meu partido, está redondamente enganado, vai quebrar a cara. Eu estarei com o meu partido", declarou o pessebista em entrevista coletiva.
As declarações vieram após a cerimônia do anúncio de novos investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Saneamento, Mobilidade e Pavimentação, em Brasília (DF), que também contou com a presença de Eduardo Campos. "Eu já disse a ela (Dilma) e ao Lula, eu não sou quinta coluna", garantiu Cid Gomes.
O fato é que o governador cearense defende Eduardo Campos na vice da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições do próximo ano, uma possibilidade descartada pelos interlocutores do pernambucano. De acordo com Cid, é "estrategicamente melhor para o meu partido se fortalecer no âmbito regional, e nos prepararmos para no projeto nacional lutarmos pela vice".
Irmãos Gomes contra Campos
As especulações de que tanto Cid como o seu irmão, Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, estariam sabotando a candidatura de Eduardo Campos se deve pelo fato de que Ciro não foi candidato a presidente em 2010, como queria. O seu partido, o PSB, terminou apoiando a presidente Dilma. Ciro, responsável pelos discursos mais contundentes contra Campos, disse que o governador pernambucano não está preparado para assumir a Presidência porque precisaria de "visão de país" e mais "estrada".
De todo modo, no último sábado, durante a convenção nacional do PMDB, Dilma reafirmou sua aliança com o PMDB na vice para as eleições do ano que vem, embora não tenha sido de maneira explícita. Corre nos bastidores que a presidente não explicitou a concretização da chapa entre petistas e peemedebistas porque, segundo interlocutores do Palácio do Planalto e do PMDB, isso poderia ferir a legislação eleitoral.
Enquanto isso, o PSB segue ocupando dois ministérios no Governo Dilma – Integração Nacional e Secretaria Especial de Portos – e sem que Eduardo Campos defina a sua candidatura. Mesmo assim, o governador tem conseguido apoio de muitos empresários e prefeitos, além da Força Sindical, que já garantiu aliança em 2014. Campos já iniciou diálogos com o marqueteiro da campanha de Lula em 2006, Duda Mendonça, absolvido pelo Mensalão.
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), negou que pretende sabotar a candidatura à Presidência do seu correligionário e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "Quem achar que eu sou quinta coluna, que eu estou querendo sabotar o meu partido, querendo sabotar o presidente do meu partido, está redondamente enganado, vai quebrar a cara. Eu estarei com o meu partido", declarou o pessebista em entrevista coletiva.
As declarações vieram após a cerimônia do anúncio de novos investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Saneamento, Mobilidade e Pavimentação, em Brasília (DF), que também contou com a presença de Eduardo Campos. "Eu já disse a ela (Dilma) e ao Lula, eu não sou quinta coluna", garantiu Cid Gomes.
O fato é que o governador cearense defende Eduardo Campos na vice da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições do próximo ano, uma possibilidade descartada pelos interlocutores do pernambucano. De acordo com Cid, é "estrategicamente melhor para o meu partido se fortalecer no âmbito regional, e nos prepararmos para no projeto nacional lutarmos pela vice".
Irmãos Gomes contra Campos
As especulações de que tanto Cid como o seu irmão, Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, estariam sabotando a candidatura de Eduardo Campos se deve pelo fato de que Ciro não foi candidato a presidente em 2010, como queria. O seu partido, o PSB, terminou apoiando a presidente Dilma. Ciro, responsável pelos discursos mais contundentes contra Campos, disse que o governador pernambucano não está preparado para assumir a Presidência porque precisaria de "visão de país" e mais "estrada".
De todo modo, no último sábado, durante a convenção nacional do PMDB, Dilma reafirmou sua aliança com o PMDB na vice para as eleições do ano que vem, embora não tenha sido de maneira explícita. Corre nos bastidores que a presidente não explicitou a concretização da chapa entre petistas e peemedebistas porque, segundo interlocutores do Palácio do Planalto e do PMDB, isso poderia ferir a legislação eleitoral.
Enquanto isso, o PSB segue ocupando dois ministérios no Governo Dilma – Integração Nacional e Secretaria Especial de Portos – e sem que Eduardo Campos defina a sua candidatura. Mesmo assim, o governador tem conseguido apoio de muitos empresários e prefeitos, além da Força Sindical, que já garantiu aliança em 2014. Campos já iniciou diálogos com o marqueteiro da campanha de Lula em 2006, Duda Mendonça, absolvido pelo Mensalão.
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