quinta-feira, 13 de junho de 2013

Em nota, Anistia Internacional condena 'repressão' em RJ e SP


Além de faixas contra o aumento da passagem, alguns dos presentes no protesto critcavam a ação da polícia, que consideram uma "repressão" Foto: Gabriela Biló / Futura Press
Além de faixas contra o aumento da passagem, alguns dos presentes no protesto critcavam a ação da polícia, que consideram uma "repressão"
Foto: Gabriela Biló / Futura Press


Do Portal Terra


A Anistia Internacional divulgou nota na noite desta quinta-feira sobre os protestos contra o aumento das tarifas de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a entidade, a ação da polícia mostra "radicalização da repressão" e o transporte público acessível é de "fundamental importância. Confira, na íntegra, a nota:

"O transporte público acessível é de fundamental importância para que a população possa exercer seu direito de ir e vir, tão importante quanto os demais direitos como educação, saúde, moradia, de expressão, entre outros.Confira, na íntegra, a nota:
A Anistia Internacional vê com preocupação o aumento da violência na repressão aos protestos contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro e em São Paulo. Também é preocupante o discurso das autoridades sinalizando uma radicalização da repressão e a prisão de jornalistas e manifestantes, em alguns casos enquadrados no crime de formação de quadrilha.
É fundamental que o direito à manifestação e a realização de protestos pacíficos seja assegurado. A Anistia Internacional é contra a depredação do patrimônio púbico e atos violentos de ambos os lados e considera urgente o estabelecimento de um canal de diálogo entre governo e manifestantes para que se encontre uma solução pacífica para o impasse."
Saiba mais:

SP: policiais e manifestantes entram em confronto em protesto


Manifestantes que protestam contra o aumento da passagem no transporte público em São Paulo e a Polícia Militar entraram em confronto na noite desta quinta-feira, por volta das 19h15, no cruzamento da rua da Consolação com a rua Maria Antônia.
Policiais faziam um bloqueio na área para evitar que os manifestantes avançassem na rua da Consolação e bloqueassem os dois sentidos da via, mas um grupo de cerca de 400 manifestantes ultrapassou o isolamento da PM, que usou gás lacrimogêneo, tiros de borracha e bombas de efeito moral para tentar conter o avanço dessas pessoas.
Com a interrupção do tráfego, carros ficaram parados na região. Alguns motoristas abandonaram os veículos, para tentar fugir do tumulto.
Ônibus que usavam o corredor na rua da Consolação também não conseguiam seguir viagem e foram abandonados pelos passageiros. Cerca de 30 veículos foram vandalizados, e tiveram janelas quebradas, além de serem pichados.
Cerca de 30 bombas foram lançadas na região da praça Roosevelt. A repórter doTerra Marina Novaes tentou fugir das bombas lançadas pela polícia e se refugiou na garagem de um prédio próximo ao local, junto de um grupo de outras pessoas. Além de manifestantes, pessoas que passavem pelo local também foram atingidas e sofreram com o efeito do gás lacrimogêneo.
Por conta da ação desse grupo de manifestantes, a rua da Consolação teve o trânsito interrompido nos dois sentidos. Os manifestantes recuaram para a praça Roosvelt gritando em coro: "Policia fascista! Sem violência". Outro grupo seguiu pela rua Augusta, que também teve o trânsito interrompido.
A polícia isolou a área e levou o grupo para o camburão. Retida, ela foi dispensada depois que se apresentou como jornalista. 
Às 19h45, cerca de 70 pessoas haviam sido presas. Os policiais também bloquearam o acesso à rua Augusta e cercaram as saídas da praça Roosevelt, numa tentativa de controlar os manifestantes.
Além das pessoas que faziam parte do protesto, populares se reuniram na praça Roosevelt, para tentar escapar dos conflitos. 


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