quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Autodefinição: Eu sou assim

Alguém pediu para eu autodefinir-me. E fiquei aqui a matutar: Como fazer isso, se tudo é tão complexo, tão relativo, tão difícil de se resumir! A vida é tão longa e, ao mesmo tempo, tão breve! A vida não deixa de ser uma grande metáfora e eu também tenho as minhas metáforas, minhas características idiossincráticas. 
Bem, parei, pensei e, embora sabendo que quem se define se limita, topei a empreitada e tô eu aqui, me expondo, falando sobre meu caráter, minhas características, minhas posturas, minhas virtudes, meus defeitos, enfim, dando minhas opiniões sobre mim mesma e quem quiser que tire suas próprias conclusões. Ái, cruz, credo! Lá vai!

Sou multifacetada, inteligente, perspicaz e maldosa (Isso, aprendi com uma amiga).
Sou leal, amiga e companheira.
Fico feliz se um amigo, uma amiga está feliz.
Não tenho inveja da felicidade dos amigos nem de ninguém.
Sou alegre, adoro viver, amo a vida!
Amo as pessoas, amo uma pessoa.
Amo a natureza, a fauna, a flora.
Gosto de sentir a chuva, não apenas de molhar-me.
Meu guia é o céu com o sol a lua e as estrelas.
Meu chão é a terra.
Meu mundo é a imensidão do mar.
A música é meu acalanto.
A poesia é o consolo do meu pranto.
Gosto de ser feliz.
Sou de sorriso farto, fácil, aberto, curto sorri.
Tenho a alegria no olhar.
Sou persistente.
Persigo a felicidade esteja onde ela estiver.
Tenho senso e contrassenso.
Eu provoco o amor, a paixão, sou amorífera.
Mas também provoco o ódio, sou “odífera”?
Sou maleável e ao mesmo tempo radical
Vivo à cata do novo em cada canto do mundo.
Gosto de sonhar mas busco realizar meus sonhos.
Quando estou triste fico calada, vejo o mundo em preto e branco.
Alegre, irradio minha alegria à todos que me rodeiam.
Carente, perco o senso e a insanidade toma conta de mim.
Quando estou brava chego às raias da estupidez, me descontrolo, perco as estribeiras.
Ah! Mas também ninguém queira me ver lúcida, pois a lucidez me deixa tremendamente chata.
Sei ser quente e ardente, nesse quesito sou competente.
Mas se alguém não me agrada, também sei ser gelada.
Quando sou fria, sai de perto, fico escorregadia, distante, não vejo nada nem ninguém, parece até que estou num deserto.
Mas quando não enxergo viro uma verdadeira vidente: vejo o passado, o presente e o futuro.
Gosto de trabalhar, trabalho com prazer, adoro o que faço.
Às vezes sou fútil, até sutilmente inútil.
Sou meiga, dócil, carinhosa.
Viro uma leoa para defender minha cria.
Detesto mentiras.
Gosto da verdade, mesmo que doa.
Não gosto de trair nem de ser traída.
Quando enganada, viro uma tigresa com garras afiadas.
Sou ciumenta e possessiva.
Quando estou com raiva, fico cega, perco o prumo, saio do eixo.
Às vezes, sou até briguenta, chata, birrenta!
Sou gata, sou esperta, sou faceira, e também sei ser malandrinha!
Sei ser fresca e ninguém segura minha frescura.
Mas também sei ser pura, quase santa. Ái, que pecado!
Enfim, sou como a Fenix, resurjo das cinzas e reinvento-me sempre que a vida me toma alguém ou alguma coisa ou cobra um pouco mais de mim. Já fiz isso, podem acreditar!

Beijo grande procês, meus amores!

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