quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hospital Universitário Walter Cantídio está autorizado a realizar transplantes alogênicos

O Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) dá mais um passo rumo à excelência de seus serviços de assistência, ensino e pesquisa. No dia 22 de outubro, foi publicada no Diário Oficial da União a autorização para que o HUWC realize a coleta e o transplante de medula óssea alogênico, que ocorre quando o paciente recebe a medula de um doador. O HUWC já faz transplante autólogo, em que o paciente recebe as células sadias da própria medula.

Com a habilitação, o HUWC coloca o Ceará como o quarto estado da região Nordeste a realizar transplante alogênico, além de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.

O serviço alcançará a população do Ceará, assim como de todo o Norte-Nordeste e demais regiões brasileiras. O aumento do fluxo de transplantes de medula óssea nos HUs desafogará outras unidades, diminuindo os custos de locomoção dos pacientes e seus familiares para outros estados.

De acordo com o Chefe do Serviço de Hematologia, de Transplante de Medula Óssea (TMO/ HUWC) e do Banco de Cordão Umbilical do Hemoce, Fernando Barroso, o serviço está iniciando o processo de seleção de doadores e pacientes para realização desse tipo de procedimento. "Atualmente, no Brasil, temos seis mil pessoas à espera de um transplante de medula. No Ceará, esses dados ainda são inexistentes, contudo sabemos que a demanda é reprimida", informa.

O hematologista diz que o número de doadores ainda é insuficiente e que a previsão para o primeiro transplante alogênico dependerá da compatibilidade do doador. Além do número de transplantes, o Ceará tem batido recorde na qualidade dos transplantes de órgãos e tecidos.

Para o chefe do Serviço, tudo isso só é possível por causa da sensibilidade dos doadores e familiares, do trabalho intenso das equipes transplantadoras e da postura atuante da Central de Transplantes.

CHANCES – De acordo com Fernando Barroso, o Ceará é o 5º estado do Brasil em número de doadores, com um total de 119 mil pessoas cadastradas.

Nos casos de transplante alogênico, é necessária a doação da medula de outra pessoa, para que o doador e paciente submetam-se ao transplante.

Entretanto, antes disso, são realizados exames de compatibilidade, evitando, assim, a rejeição entre as células do doador e do receptor. "A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de um em cem mil", detalha. 

Fonte: Divisão de Imprensa e Marketing do Complexo Hospitalar da UFC

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