terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pensei que era sério

A gente vai ler um texto pensando que vai ler uma coisa séria, com alguma consistência, aí se depara com uma idiotice dessas. Quem é esse Guilherme Fiúza? Alguém pode me passar a ficha?


"Dilma acertou: a oposição precisa estudar, por Guilherme Fiuza

Guilherme Fiuza, ÉPOCA
Conforme previsto neste espaço, passada a onda das manifestações de junho/julho, a presidente Dilma Rousseff - que perdera popularidade, teria de dar lugar a Lula etc. - voltou ao conforto nas pesquisas de opinião: hoje, venceria a eleição no primeiro turno. Os indignados que foram às ruas acham que o Brasil não será mais o mesmo depois de sua explosão cívica. O médico mandou não contrariá-los.
Falando baixinho para não incomodar os revolucionários: o grande legado das manifestações foi o surgimento de um bando de débeis mentais de preto que quebram tudo o que veem pela frente, diante de outro bando de débeis mentais que consentem - e eventualmente apoiam - o chilique fascista.
Dilma assiste a tudo isso tão a salvo que até já recuperou a soberba: declarou que seus adversários eleitorais "têm de estudar muito" o país.
E têm mesmo. O que Dilma e sua turma conseguiram fazer com o Brasil não é para leigos. Como arrebentar as finanças públicas com politicagem e trazer de volta a inflação, sem que uma única e miserável passeata identifique seu crime e peça sua cabeça? É coisa de gênio - só estudando muito mesmo.
As tecnologias petistas de sucção e privatização da máquina pública alcançaram tal grau de sofisticação que, é duro dizer, a oposição talvez precise de gerações para estudá-las razoavelmente.
Toda a arquitetura parasitária montada para substituir o mensalão - a fantástica rede de convênios e programas piratas que irrigam a base política nas quatro dezenas de ministérios - é só a parte mais visível do plano. Há um trabalho ainda mais profundo do que esse, como se vê agora com o caso da Bolsa Vereador.
Foram descobertos cerca de 2 mil vereadores eleitos em vários pontos do território nacional com a mesma peculiaridade: todos são beneficiários do Bolsa Família. Estavam inscritos no programa antes de se eleger e continuaram inscritos depois de eleitos. Uma manobra sensacional, de tirar o chapéu.
O pulo do gato é simples: o esquema petista distribui dinheiro de graça para multiplicar sua base eleitoral, depois puxa representantes da própria turma da mesada para ocupar cargos eletivos - numa espécie de Partido da Bolsa.
É genial, porque o sujeito passa de cliente assistencial a militante, daí diretamente para o poder, sem ter de trabalhar na vida. É o modelo Dilma, o mais bem-sucedido do país."
 (Blog do Noblat)

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