quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sucessão de Eduardo Campos

Apostando no tempo
Em função dos problemas que enfrenta para montar os palanques nos Estados, o governador Eduardo Campos informou que o PSB só discutirá as majoritárias após 25 de março. O imbróglio em Pernambuco não é arrumar a coligação. O palanque da nova Frente Popular, que agrega a antiga União por Pernambuco, está definido. Aqui, a dificuldade é outra, passa pela definição de argumentos que convençam João Lyra e Fernando Bezerra Coelho de que estão fora do páreo. O candidato a governador sairá da reserva técnica de Eduardo, que teria escolhido Tadeu Alencar, apesar de uma ala expressiva do PSB defender a indicação de Paulo Câmara.
O que o governador dirá aos aliados que, assim como ele, passaram a vida se dedicando à carreira política? Agora, experiência neste campo social não é um atributo que está sendo valorizado. FBC e Lyra têm voto. Alencar e Câmara ainda não foram testados nas urnas. Geraldo Julio tem o mesmo perfil, mas contou com Eduardo por perto. O mesmo não ocorrerá este ano. O líder maior do PSB estará na disputa nacional.
Até março Eduardo terá que usar habilidade política para desfazer os nós e unir o PSB. Socialistas históricos lembram que, caso contrário, um dos problemas de 1988 poderá se repetir. O corpo mole de líderes e parte da militância, que queria Cristina Tavares na cabeça da chapa, foi um dos fatores que contribuíram para a derrota de Marcos Cunha, escolhido pelo então prefeito Jarbas Vasconcelos. Joaquim Francisco terminou ganhando. (Pinga Fogo – Jornal do Commércio)
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 Vamos analisar um pouco a situação dessa candidatura de Tadeu à sucessão de Eduardo. Conforme já revelei anteriormente, o livro guia de Eduardo é as 48 Lei do Poder (o de Lula também). Se as pessoas lessem esse livro leriam melhor Eduardo. Dito isso, é claro que Eduardo não vai entregar o governo de Pernambuco a qualquer um, a alguém em quem não deposite inteira confiança e que não lhe dedique uma fidelidade canina. Esses requisitos são plenamente preenchidos por Tadeu Alencar e por nenhum dos demais pretendentes. Eduardo não pensa a curto prazo (Leis 29, 35 e 47) e está mais que evidente que não vai lançar um candidato e largá-lo a sua própria sorte, pois manter o poderio sobre Pernambuco faz parte do Projeto Eduardo 2018. Eduardo sabe que Dilma será reeleita, portanto, o que pretende mesmo é potencializar, nacionalmente, seu nome para 2018, pois sabe que não tem condições de "ganhar" 2014 e também sabe que o tucanato está em franca decadência e em vias de extinção pela perda de seus principais financiadores que são os cofres paulistas (por que vocês acham que Eduardo "cedeu" aos "caprichos" de Marina em São Paulo? Por que faz o que ela quer? claro que não, porque a Eduardo interessa que o PT dizime o poderio do PSDB em São Paulo, secando-lhe a principal fonte de poder e recursos, fortalecendo seu projeto para 2018, quando será a real alternativa ao petismo e não Marina e não o PSDB) e para isso, é claro que diferentemente do que muitos afirmam, não estarea tnao ausente assim da campanha de seu escolhido para ser sua longa manus em Pernambuco. Se perde Pernambuco, além de perder 2014, já perdeu 2018. "Simples assim". (Noelia Brito)

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