sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

PRETO NO BRANCO, coluna publicada no jornal O ESTADO

Circulando, circulando
Julieta Brontée
Paris (França) – Chuva e frio –Sol e frio – Só não pareceu casamento de raposa. Hóspede de um simpático hotel boutique a coisa de 60 metros do Arco do Triunfo, onde corre o transito mais maluco do mundo, e dá certo, testei a violência de que falam da Cidade Luz. Violência mesmo, não, mas malando (a) querendo te pegar é uma simpatia. Parceiro de viagem ainda deu umas duas ou três broncas e vagabundos e vagabundas que se abaixam à tua frente e se erguem com uma aliança de “h” na mão, sugerindo que achou a teus pés. Se der sopa e ouvidos, pode até cair e/ou ser roubada em plena praça Charles de Goule, na suntuosa Campos Elíseos.
 No mais, fora a mulher que dava aula de banditismo a uma criança de uns 10 anos, sob a qual se protegia de levar uma porrada em via pública, como  no Jardins das Tulherias, a vida correu normal em Paris. Fiz questão de caminhar pra curtir becos, avenidas, vielas e restaurantes de Paris. Na Champs-Elysées, na Foch, na  Victor Hugo, na Friedman e até lá embaixo, no próprio Eliseu, onde fica o presidente, há um mundo de japonês tão grande que fiquei comentando: serão os mesmos que vi em Lisboa, Nova York, Miami, Roma, Fátima ou Óbidos? Apesar de pareceram uma carrada de caixas-de-fósforo arca Olho, tudo igualzim, não eram. Então, resolvi me aventurar pelo centro, ali na região da Ópera pra ver como andavam as coisas. Um pianista tocava Schubert no meio da rua, em frente ao prédio da dita cuja, pertinho da Galeria Lafaiete, um templo ao consumo de coisas lindas e ...vamos dizer, de preços calientes. Depois encarei a cheíssima praça da Notre Dame e ao lado um cuscus marroquino antecedido de um vinho meio doce, próprio do Marrocos. Isso depois de leve estada vinhífera ao lado da Eiffel, no Batô Muche.
Temporada ligeira, mas com espaço físico para curtir Rodan, o Louvre e ainda descansar um pouco nas preguiçosas no entorno dos lagos das Tulherias. Quem viu violência em Paris, com todo respeito, deve ter-se aventurado pelos metrôs, onde a bandidagem impera em turbas como os arrastões de Ipanema e na periferia onde imigrantes queimam ônibus e arrasam quarteirões. E a vida seguiu, lépida e fagueira como soe acontecer e até encontrar no avião, como o mais simples dos mortais, lado a lado, o ex-Presidente Jorge Saraiva, de Portugal, com a leveza dos grandes constitucionalistas da lingua. Mundão!!! Quem mandou?
            CURTO CIRCUITO
Insensatez
Na visão do vereador Evaldo Lima (PCdoB) líder da PMF na CMF, oposicionistas precisam ir “com menos sede ao pote”, em suas críticas ao infame IPTU. O desajeitado deputado Eudes Xavier (PT), por exemplo, acusa o prefeito RC de querer o dinheiro do IPTU para pagar centenas de comissionados por ele criados. Aguarda-se resposta do Paço Municipal.
Na marra
O incansável titular da Secretaria de Turismo de Fortaleza, Camilo Santana, afirma que há muitos projetos a serem concluídos em 90 dias. Sobre isso, ele diz que os prazos só não serão cumpridos, se a liberação dos recursos continuar no ritmo que está. “Se preciso for, irei a Brasília tantas vezes quantas forem necessárias, para não deixar projetos interrompidos”, diz Camilo. 
Doideira
Segundo o deputado Lira Maia, do DEM-PA, “não admira profissionais cubanos ou de outros países, sejam mandados pelo governo para Pacajá, no Pará, para o programa “Mais Médicos”. ´´É que  nenhum médico brasileiro aceitou ir para la, nem para ganhar R$ 30 mil. Só para complicar o drama, o prefeito de Pacajá se chama Tonico “Doido!...
Simples assim
Não se sabe se por puro despeito, militantes do PSOL, daqui e de fora, “juram de pés juntos”, que o “romance eleitoral” entre a ex-senadora Marina Silva (REDE) e o governador Eduardo Campos (PSB), não vai durar muito. Eles alegam que Marina dificilmente suportará a pressão dos seus apoiadores de 2010, e deverá abandonar o barco eduardista....
Céu x inferno

Marmotas que só ocorrem na nossa fantástica política nacional. Em São Paulo, o governador Alkmin, na luta para se reeleger, está diante de uma encruzilhada cruel: se aceitar alguns milhares de votos do PSC, “engolindo” até o deputado homofóbico Marco Feliciano, vai perder cerca de um milhão de votos da solidária turma LGBT...

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