quinta-feira, 24 de abril de 2014

Classico Rei: Ceará empata com Fortaleza e é tetra

Vozão segura Leão e é tetra
Ninguém venceu o segundo Clássico-Rei, disputado na noite de ontem, na Arena Castelão, mas o Ceará, por ter feito a melhor campanha no hexagonal final, sagrou-se tetracampeão estadual e comemorou a conquista em grande estilo, fazendo a festa do lado preto e branco da cidade. Na primeira partida, apesar de ter tido a grande chance de abrir uma boa vantagem, quando teve um pênalti desperdiçado por Magno Alves, o Vozão foi senhor do jogo, mas no confronto final o Leão foi quem teve mais chances, mais volume de jogo e, mesmo assim, não conseguiu reverter a vantagem do time de Porangabussu. A taça foi erguida pelo capitão Anderson e o grito de “É Campeão!” ecoou pelo estádio, contrastando com o sentimento de frustração que tomou conta da parte tricolor.
O clima era tenso no Castelão. As duas torcidas estavam eufóricas e, ao mesmo tempo, apreensivas, pois, além da enorme vantagem de sair com o título, tinha o temor de não perder algo tão importante para o arquirrival. Do lado alvinegro, Sérgio Soares foi com o que tinha de melhor à disposição e sem mudar o esquema de jogo. Já Marcelo Chamusca, apesar de manter a mesma composição tática, escalou Amaral na lateral direita, já que Tiago Cametá, suspenso, ficou de fora. Para o lugar de Waldison, que não reuniu condições de atuar, o comandante leonino escalou Danilo Rios para auxiliar Marcelinho Paraíba na armação das jogadas.
PRESSÃO TRICOLOR
O início do jogo foi movimentado, muito mais do que o primeiro duelo, com o Fortaleza adotando a postura ofensiva, fazendo o Ceará recuar e esperar as ações do rival. A primeira chance saiu dos pés do zagueiro Eduardo Luiz, que pegou rebote do escanteio e mandou no alto, para grande defesa de Luís Carlos, o melhor homem em campo. No lance seguinte, Danilo Rios chutou, a bola desviou e sobrou para Robert, que apenas desviou de leve, não conseguindo marcar. O Vozão arriscava-se pouco, saindo com cautela e tentando arremates de longa distância. Marcelinho Paraíba escapou pela direita, passou como quis pela zaga e bateu rasteiro, na trave. Mas a bola teimava em não entrar. Aos 37 minutos, Walfrido aproveitou escanteio e cabeceou firme, mas Luís Carlos, novamente, salvou a pátria alvinegra.
Para o segundo tempo, a postura do Ceará foi mais ousada, marcando a saída de bola tricolor, obrigando o time do Pici a dar chutões e buscar as ligações diretas. Logo aos 3 minutos, Magno Alves deixou Felipe Amorim na boa para marcar, mas o camisa 7 bateu cruzado e não teve sucesso. Logo depois, o mesmo Amorim deu lugar a Leandro Brasília. Bill teve grande chance de acabar com as esperanças leoninas, mas também não conseguiu balançar as redes. Chamusca sacou Walfrido e pôs Romarinho, mas o que devia ser uma boa sacada, acabou sendo um prejuízo. Com a marcação frouxa, Max Oliveira derrubou Magno Alves, que seguia livre para o gol, e o camisa 3 do Tricolor foi expulso. Aos 41, Samuel Xavier também recebeu o vermelho. Os minutos finais foram de pressão do Fortaleza, mas o Vozão segurou a pressão e comemorou a conquista do tetracampeonato

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