Que o despertar de cada um de vocês seja leve e que as coisas belas desta vida como o canto dos pássaros, o perfume das flores, o sorriso de uma criança, a pureza de um olhar, o calor de um amor estejam plantados em seus corações.
A poesia de hoje é de Miguel Torga, um dos mais influentes poetas portugueses do século XX. Portanto, aproveitem para curtir pois não é todo dia que se acha Miguel Torga pela aí, não, minha gente!
“LIBERDADE
— Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre-nosso que sabia,
A pedir-te, humildemente,
O pio de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.
— Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.
Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
— Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.”
Miguel Torga
terça-feira, 27 de maio de 2014
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