A pergunta que todos no meio político fazem – e cuja resposta vale 1 bilhão de dólares para as campanhas de Aécio Neves e Dilma Rousseff – é: como desconstruir Marina Silva? Muita gente avaliou que os temas abordados na entrevista de ao Jornal Nacional poderiam ser um bom caminho. A julgar por uma extensa pesquisa qualitativa realizada anteontem por uma agência de propaganda em São Paulo, só com eleitores declarados de Marina, a resposta é não. Depois de assistir ao JN, os entrevistados consideraram que: *a embaraçosa questão sobre a propriedade do avião de campanha de Eduardo Campos não cola em Marina. Simplesmente porque as classes C, D e E não conseguem entender direito do que está se falando. *A propalada inexperiência de Marina também não esquenta a cabeça dos seus eleitores. Lula, neste caso, vira a referência de alguém “sem experiência que foi bem sucedido”. *A baixa votação que Marina obteve no Acre em 2010, tema levantado por Patrícia Poeta, não fez nem cócegas entre os seus apoiadores. *Já a discussão sobre a “nova política”, pregada por Marina, contra a “velha política”, causou algum desconforto em seu eleitorado. Os entrevistados enxergaram ali uma certa contradição entre o discurso e a prática de Marina. Em resumo, por enquanto está difícil esvaziar o balão de Marina. (Lauro Jardim - Veja Online) |
sábado, 30 de agosto de 2014
Bola cheia
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