segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

França em ritmo de movimento contra terrorismo

Manifestação contra o terrorismo reúne milhões e avança pela noite na França


Giselle Garcia - Enviada Especial Edição: Talita Cavalcante


Manifestação contra o terrorismo reúne milhões na França e avança pela noite EPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados
Manifestação contra o terrorismo reúne milhões na França e avança pela noiteEPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados


















A noite e o clima frio não foram suficientes para desmobilizar milhares de franceses, que às 21h (18h em Brasília) continuavam na Praça da Nação, em Paris, depois da marcha histórica que reuniu mais de 1,5 milhão de pessoas na capital francesa.
A emoção ainda tomava conta dos manifestantes, que cantavam repetidamente La Marseillaise, canção revolucionária que se tornou o Hino da França, aplaudindo ao final. Muitos seguravam velas. Outros, letras iluminadas que formavam a palavra solidariedade.
Manifestação contra o terrorismo reúne milhões na França e avança pela noite EPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados
Pessoas seguram velas e cartazes com o nome do jornal Charlie Hebdo, onde 12 pessoas morreram vítimas de um atentado EPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados
Novas estimativas mostram que, em toda a França, cerca de 3,7 milhões de pessoas participaram da marcha. Franceses de todas as idades e de diferentes credos e ideologias saíram às ruas não só para manifestar solidariedade aos que morreram nos ataques terroristas que chocaram o país, mas também para protestar contra o terrorismo e relembrar os valores da República: liberdade, igualdade e fraternidade.
O camaronês Mbbakopyaya Seidou, que participou da manifestação desde o início da tarde, disse que não só os franceses estão preocupados e consternados. “Estamos todos unidos. Não é um problema da França, é um problema nosso, do mundo”, enfatizou ele.
Arianne Joseph – que vive na França, mas nasceu na Síria – disse que venceu o medo em nome da solidariedade. “É verdade que eu estava com muito medo de sair de casa. Achei que seria perigoso, mas então eu pensei que eu deveria vir, que nós temos que estar juntos, que apoiar uns aos outros”.
(Agência Brasil)

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