O trabalho concentrou-se na análise das consequências que os Programas de Transferências Continuadas (PTC) acarretam para a situação atual das mulheres e para a conquista da igualdade de gênero. O trabalho assinala os reparos que podem ser enunciados a partir de um olhar feminista acerca dos princípios teóricos e conceituais nos quais os programas se sustentam. Neste sentido, enfatiza-se que a situação de pobreza das pessoas que são objeto desses tipos de intervenções não deriva principalmente de características pessoais, tampouco de comportamentos individuais nocivos, mas seria oriunda de uma dinâmica sistêmica, na qual se entrecruzam mecanismos de exclusão social com estruturas de gênero, persistindo a subordinação das mulheres. As implicações das políticas públicas que forem implementadas ignorando a dimensão das dinâmicas sistêmicas que explicam a desigualdade de gênero serão ambíguas e contraditórias enquanto houver cegueira em torno desta dimensão.
A íntegra do documento, disponível apenas em espanhol, está em formato .pdf e pode ser descarregada clicando aqui.
O arquivo também pode ser acessado online no sítio da Divisão de Assuntos de Gênero da CEPAL.
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Fonte: Observatório Brasil de Igualdade do Gênero
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