O povo
brasileiro deve ficar de olhos bem abertos e ouvidos bem atentos, voltados para
o Congresso Nacional para evitar que o Senado da República repita a imoralidade
da Câmara dos Deputados que, na calada da noite, sorrateiramente como fazem os
ladrões, legislaram em causa própria, “dizimando” o pacote anticorrupção,
quando reduziram para apenas duas, as
medidas propostas inicialmente pelo Ministério Público Federal.
Legislando em causa própria os usurpadores do dinheiro do povo, incluíram, entre outras mudanças, a mais
gritante, ou seja, punição para juízes, promotores e procuradores e retiraram a
criminalização do enriquecimento ilícito, ou seja, defendendo a própria
roubalheira lá deles.
Ontem mesmo, o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), envolvido até a medula em denuncias de corrupção,
colocou em votação no plenário da Casa, um requerimento de urgência
urgentíssima para votação, no mesmo dia, do projeto de lei oriundo da Câmara
dos Deputados, aquele mesmo que trata
das medidas de combate à corrupção.
Grande parte dos senadores
presentes protestou, bateu pé, mas de nada adiantou. Apesar dos protestos,
Renan insistiu em colocar a matéria em
votação. Resultado: o requerimento foi
rejeitado por 44 votos contrários e 14 favoráveis.
A verdade é
que temos de tomar posição e cobrarmos, imediatamente, do Senado da República a
derrubada dessa imoralidade.
Não custa reafirmar
que temos de ficar de olhos bem abertos voltados para o
Congresso Nacional que virou “casa de mãe
Joana” quando “400 picaretas” desvirtuaram completamente e derrubaram, na
calada da noite, como só os bandidos fazem, o Projeto de Lei proposto por mais
de 2 milhões de brasileiros sedentos de Justiça contra os corruptos, ladrões do
dinheiro do povo. Agora vale, mais do que nunca, a pressão popular para que
essa imoralidade não passe no Senado da República.
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