PRETO NO BANCO - Coluna da semana

 

                            VAMOS ACREDITAR

         O aproveitamento das águas do grande rio Tocantins para resolver problemas hídricos de parte do Nordeste não é de hoje, e várias foram as propostas nesse sentido, mas sempre afastadas devido à primazia do rio São Francisco. Agora, há informações de que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, teria convidado o ex-secretário de Recursos Hídricos do Ceará, Hypérides Macedo, para um estudo sobre a viabilidade de um projeto de transferência de águas daquele rio.

O ministro Marinho, uma figura destacada do péssimo governo de Bolsonaro, é nordestino da Paraíba, conhece os problemas hídricos do Nordeste, por tanto, sabe o que faz ao convidar para o início desses estudos uma das maiores autoridades em termos de recursos hídricos do Brasil e além-fronteiras. No momento, este projeto se torna cada vez mais justificado, ante a situação crítica em que se acham os principais reservatórios da região nordestina, mesmo levando-se em conta a realidade da transposição do rio São Francisco. Todos devem lembrar  que, quando foi abordada a possibilidade da implantação da transposição do rio São Francisco, muitos achavam impossível pelos altos custos. Bastou que alguns homens públicos de coragem entrassem em cena e essa situação se reverteu.

Em momentos assim não se pode deixar de destacar a atuação decisiva que foi posta em prática pelo então presidente da Assembleia Legislativa, deputado Welington Landim (de saudosa memoria) responsável pela mobilização de te todas as Assembleias Legislativas do Nordeste, em defesa da concretização daquele imenso projeto. Hoje, a transposição é uma realidade, depois que acreditamos naqueles que, àquela época, assumiram a gigantesca iniciativa. Com base nos avanços tecnológicos e na mentalidade de grandes homens públicos, é hora de acreditarmos que eles desafiarão os altos custos desse novo projeto, conscientes de que qualquer preço justifica livrar o Nordeste das carências hídricas que tem sofrido.

CURTO - CIRCUITO

MISSÃO REDOBRADA

 Por mais que a Justiça Eleitoral. O MP e o TCE tenham se empenhado para moralizar as gestões municipais e evitar o desmonte de Prefeituras, não conseguiram totalmente vencer tais crimes. Segundo denuncia a Procuradora da Justiça, Vanja Fontenele, mesmo depois de tudo o que foi feito, algumas novas administrações municipais estão sendo marcadas por ilicitudes. Por conta disso, ela argumenta que o Ministério Público deverá combater e frear, e não apenas fiscalizar, agindo com rigor.

ARMAÇÕES

 Se não for através de muitas medidas rigorosas e corajosas, muitos prefeitos continuarão armando arranjos com ajudantes de suas campanhas para burlar a Lei de Responsabiliade Fiscal. A vocação de trapalhões continua em pleno desenvolvimento, apesar das medidas contra eles.

AMEAÇA DE FIM

Depois que o TSE pôs ponto final nas coligações partidárias em eleições parlamentares, muitos partidos, que já andavam aas quedas, têm piorado, e muitos deles caminham para desaparecerem, ou virarem partidos nanicos. O problema é que a situação não é ruim apenas para partidos já pequenos. O PSDB, por exemplo, e que já foi um gigante, vive essa condição.

ENFRAQUECIMENTO

Além da possibilidade da aposentadoria política do senador Tasso, outros nomes tucanos importantes poderão deixar a sigla. Contra essa ameaça, sempre lutaram bravamente o ex-senador Luiz Pontes e o ex-deputado Carlos Matos. Uma dessas perdas é a Dra. Mayra Pinheiro, ex-candidata ao Senado em 2018, e que deverá ingressar no Partido Novo, deixando enfraquecido o PSDB Mulher.

PRIORIDADE

Alegando  ter todas as suas preocupações focadas em defender a população da ação da pandemia, o governador Camilo Santana afirma que, enquanto são registradas as brigas entre o governador João Dória (SP) e o presidente Jair Bolsonaro para disputar antecipadamente a presidência do país, ele lutará em todas as frentes para que não faltem vacinas para todos os cearenses. Para isso, lutará até para ter essas vacinas através de contratos feitos em particular pelo Governo do Estado, caso haja problemas com os contratos internacionais do país.

RP E O DISTRITO INDUSTRIAL

 Em entrevista, o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PSDB), anuncia a sua disposição para lutar em todas as frentes para o fortalecimento do Distrito Industrial daquela área como a maior arma para recuperar e engrandecer a economia de um dos mais importantes municípios do Ceará. Nesse sentido, ele já antecipa a adoção de política de aquisição de terrenos para a implantação de novas indústrias.

PRESSÃO

 Para isso, diz Roberto Pessoa, haverá severa pressão sobre proprietários de terrenos não utilizados, e que contribuem para complicar o processo de aquisição de indústrias. Maracanaú, segundo ele relembra deve todo o seu grande crescimento em poucas décadas à presença de indústrias no Distrito Industrial.

MULHERES DE VALOR

 As eleições para as novas Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado, se outras grandes conquistas não registrarem, pelo menos em um ponto poderão ser positivas,  a melhora das condições das mulheres naqueles parlamentos. Apoiador da candidatura da senadora Simone Tebet (MDB - MS) à presidência da Câmara Alta, o senador Tasso Jereissati diz ter confiança na representante do Mato Grosso do Sul, que poderá ser uma nova Nancy Pelosi, deputada que representou a coragem a independência da Câmara dos Estados Unidos.

AINDA TEM FORÇA I

 Depois de ter sofrido uma das derrotas menos esperadas entre todas as disputas no interior do estado, o ex-prefeito de Juazeiro do Norte, Zé Arnon mostra ainda ter força, ao ser convidado pelo ministro Rogério Marinho a comparecer, ao lado do seu filho, deputado Pedro, ao Ministério da Integração Regional, onde foi comunicada a liberação dos recursos para a conclusão dos dois maiores conjuntos habitacionais daquela cidade.

AINDA TEM FORÇA II

Com isso, fica cada vez mais confirmada a tendência de promoção do enfraquecimento do prefeito recém – eleito Glêdson Bezerra. Pelo que se tem conhecimento no âmbito da política da Meca do Cariri, a bancada da oposição, que é de 80% da Câmara promete jogar pesado, o que significa que o gestor não terá boa vida.