quarta-feira, 28 de novembro de 2018

“Mais Médico”


                                    
         Quando a ex-presidente Dilma Rousseff criou o programa “Mais Médico”, um dos raros momentos de lucidez da sua calamitosa gestão, ou desconhecia, ou se deixou enrolar nos pormenores do convenio imoral intermediado entre os governos do Brasil e de Cuba, pela Organização Pan-Americana de Saúde, que já vinha sendo alvo de críticas, antes mesmo da eleição do novo presidente, Jair Bolsonaro. Não se trata de duvidar da qualidade dos milhares de médicos cubanos, predominantes entre os profissionais que atuam no país.
Diante da estridência com que a ditadura cubana se lança contra as decisões que Bolsonaro quer tomar, e do espalhafato com que a esquerda brasileira ataca o novo presidente, são esquecidos até pontos absolutamente aceitáveis em condições como essa. Estamos falando da posição de Bolsonaro sobre a permanência de cubanos no país. Para isso, diz ele, basta que os médicos solicitem asilo político, e o terão além de poderem fechar contrato de trabalho individualmente, além de trazer suas famílias, o que aquela ditadura não pode impedir.
A situação chegou a um ponto tal que agora é irreversível o retorno dos médicos cubanos às suas origens. E enquanto os médicos brasileiros se inscrevem para as vagas, as famílias carentes espalhadas por vários pontos do país, sofrem com essa drástica ruptura de atendimento básico à saúde.
Agora é torcer para que tudo dê certo, e que os médicos brasileiros façam seus deveres de casa e cumpram com o Juramento de Hipócrates.

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