Nova etapa da operação Lava Jato leva mais um governador a ver o sol nascer quadrado. Desta feita, o alvo foi o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. O chefe do Palácio das Princesas foi prezo por volta das seis horas (horário de Brasília), desta quinta-feira (29), na residência oficial do chefe do Estado. A operação é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016.
A ordem de prisão preventiva, partiu do Superior Tribunal Federal, por inciativa do ministro Felix Fisher.
A operação, denominada de "Boca de Lobo", também atinge o atual secretário estadual de Obras do Rio de Janeiro, José Iran Peixoto. Também foi expedido mandado de busca e apreensão na residência do ex-secretário de Obras do governo de Sérgio Cabral, Hudson Braga. Além de Pezão, ao todo, a força tarefa tenta prender oito pessoas.
Segundo o delator, Pezão, Pezão, quando era vice de Sérgio Cabral, recebia mesada mensal no valor de R$ 150 mil. O absurdo era tanto, que a propina tinha até 13º salário, além de bonus de valor de R$ 1 milhão cada.
Com o impedimento de Fernando Pezão, assume a Chefia do Executivo do Estado, o vice-governador Francisco Dornelles.
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