82 mil vagas de emprego foram abertas no Nordeste
No acumulado do ano, são 2,2 milhões de postos criados. O saldo no mês de agosto é resultado de 1,8 milhão de contratações e 1,4 milhão de desligamentos, de acordo com os números mensais apresentados pelo ministério por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O saldo positivo em agosto foi influenciado principalmente pelo setor de serviços (que abriu 180,6 mil vagas), que tem sido beneficiado pela vacinação e pela reabertura das atividades. Tiveram destaque segmentos como os de alojamento e alimentação (criação de 33,7 mil vagas) e educação (25 mil).
O setor de serviços é seguido por comércio (77,7 mil), indústria (72,6 mil), construção (32 mil) e agropecuária (9,2 mil).A abertura de vagas continua a sequência de resultados positivos no mercado de trabalho formal vista ao longo do ano.
Em janeiro, foram criados 261,1 mil novos contratos. Em fevereiro, 397,3 mil. A partir de então, com o recrudescimento da Covid-19, o resultado foi menor. Foram 175,6 mil novos postos de trabalho em março, seguidos de 116,2 mil em abril, e 275,7 mil em maio.
Junho (com abertura de 302,3 mil vagas) e julho (com 303,2 mil) deram sequência à tendência de alta. Os dados do ano têm ajuste (ou seja, consideram dados apresentados fora do prazo pelas empresas).
No acumulado de janeiro a agosto, o saldo positivo de 2,2 milhões de novas vagas decorre de 13 milhões de admissões e 10,8 milhões desligamentos. O resultado representa uma reversão do registrado no mesmo período de 2020, quando a economia foi mais atingida pela pandemia e houve corte de 849,3 mil vagas.
Todas as regiões do país apresentaram abertura de vagas, com a liderança do Sudeste (abertura de 185,9 mil vagas). Em seguida, vieram Nordeste (82,8 mil), Sul (54 mil), Centro-Oeste (29,6 mil) e Norte (19,7 mil).
Outros dados, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que a taxa de desemprego recuou para 14,1% no Brasil no segundo trimestre deste ano, mas que o país ainda registra 14,4 milhões de desempregados.
Os números nesse caso são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que usa outra metodologia e é mais abrangente ao considerar dados também do mercado de trabalho informal. (Folha Press)
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