O presidente Jair Bolsonaro, com carta de retratação ou não, continua irremediavelmente condenado a perder a reeleição, seja para Lula ou outro qualquer que saiba se aproveitar das falhas clamorosas dele. Para o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), ao mesmo tempo em que aumenta a necessidade de unidade das lideranças para livrar o país dos ditadores no poder, persiste o risco de essa gigantesca tarefa ser prejudicada à falta de união entre os partidos realmente democratas. Desse moto, diz Ciro, é urgente que partidos e lideranças dispam-se das vaidades e passem a defender uma única chapa para livrar o país do bolsonarismo.
O senador Tasso Jereissati desde a deflagração da pré-campanha presidencial, tem sido uma voz persistente no sentido de que todos os partidos, inclusive, o seu PSDB, se conscientizem de que não é duelando entre si, que eles poderão livrar o país da crise em que se encontra. O excesso de candidatos a cargos como a presidência da República, Governo do Estado, ou Prefeituras só favorece políticos oportunistas, como aconteceu com Jânio, Collor, Dilma Rousseff, e agora, Bolsonaro. A necessidade de homogeneidade de forças perde-se muitas vezes em disputas cujos objetivos priorizam apenas os interesses de grupos totalmente opostos á desejada democracia.
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