O Ministro do Desenvolvimento Regional,
Rogério Marinho e os governadores do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e
Pernambuco, sob a articulação da FIEC, buscam saídas para que esses estados,
com seus orçamentos já comprometidos, e sem mais condições de usar dinheiro
público para a Operação e Manutenção do Projeto São Francisco de Integração de
Bacias, crucial para aliviar os problemas hídricos da região. O objetivo está
na Parceria Público-Privada, PPP, com o empresariado industrial e do agronegócio.
Nordestino do Rio Grande do Norte, Marinho é profundo conhecedor dos problemas
regionais. Em busca de dados para o caso em questão, o ministro foi ao estado
de Colorado – nos Estados Unidos, que tem características similares ao
semiárido nordestino. Para ele, não existem obstáculos, e buscam-se soluções
nem que seja no “oco do mundo”, se for este o caso.
Estratégia
Por falar em FIEC, de acordo
com seu presidente Ricardo Cavalcante, uma Parceria Público-Privada deverá se utilizar
as margens Leste e Norte do Projeto São Francisco, e, com a tecnologia já
adquirida em estados como o Ceará, instalando ali parques geradores de 1.95 GW
- giga watts de energia eólica, com o que poderá ser posto a funcionar todo o
projeto, além de vender os excedentes para o Mercado Livre da Energia,
supervisionado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Trata-se de uma
solução produtiva para o Ceará e demais estados. Com essa estratégia, será
possível acionar um projeto em cuja execução trabalha-se há 13 anos, e sem que
os governadores do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco tenham que
se desesperar gastando recursos que seus orçamentos não possuem. Sobre o
assunto restará apenas as lideranças desses estados, com suas bancadas federais
estarem “na cola” do Congresso para a aprovação da matéria.
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