domingo, 8 de novembro de 2020

PRETO NO BRANCO - Coluna da Semana

 

                        A QUEDA DO ÍDOLO DE BARRO

         A derrota do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, representou o fim de um dos períodos mais lamentáveis de governo na Terra do Tio Sam em todos os tempos,  pela  maneira desastrada como ele conseguiu governar desrespeitando as leis daquele país, além de criar atritos diplomáticos com aliados e assanhar o ódio dos países inimigos. Nem dá para se avaliar com precisão os prejuízos causados àquela poderosa Nação, por um presidente cuja vitória em 2016, não passou do prenuncia de uma era em que os Estados Unidos, em vez de ganhar, perdeu aliados.

         Segundo observava o senador Davi Alcolumbre (DEM), presidente do Senado Federal, enquanto presidentes dos EUA, como John Kennedy, Bill Clinton e Barak Obama fizeram daquela presidência um trampolim e um instrumento destinado a fortalecer os laços de amizade, até mesmo com Nações rivais, em memoráveis visitas de cordialidade, estreitando laços e fortalecendo as relações de amizade, além de fechar acordos de parcerias construtivas, o presidente derrotado, praticando o mais superado dos modelos conservadores e retrógrados de governar, deixou grandes estragos diplomáticos e serem consertados.

         Para observadores políticos brasileiros, a política internacional de Trump não conseguiu conquistar mais do que meia dúvida de presidentes de Nações, entre eles o presidente do Brasil Jair Bolsonaro, uma espécie de “alter ego seu”, e que agora terá que consertar as relações do Brasil com um aliado que, pelo que se espera, irá cobrar do Brasil mais responsabilidade em sua política econômica e de respeito ao meio ambiente. Se não fizer isso, Bolsonaro vai ter que arranjar outra profissão a partir de 2020, uma vez que  só a fina flor do atraso se mostra tendente a mantê-lo à frente do país. Resta saber que lições tirou ou vai tirar o senhor capitão Bolsonaro dessa derrota de seu “amigo” Donald Trump.

CURTO CIRCUITO

JOGO RASTEIRO

O ponto fraco da campanha à Prefeitura de Fortaleza, pelo menos até o momento, é que, por conta de suas assessorias e coordenações de campanha, em vez dos candidatos gastarem o precioso tempo apresentando propostas atrativas e que tragam confiança ao eleitorado, têm se esmerado é em encontrar defeitos e motivos para trocar ataques entre si. Nada constrói uma campanha em que os candidatos  que deveriam demonstrar respeito entre si, preferem enlamear a campanha jogando rasteiramente, na tentativa de enlamear o nome de seus oponentes.                                    

DESENCONTRO DE IDEIAS

 Segundo afirma o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, a bancada governista, onde predominam representantes do “Centrão”, em vez de se dedicarem à aprovação de reformas urgentes, priorizam o festival de fofocas relacionado com a sucessão da Mesa Diretora.

REFORMA TRIBUTÁRIA

Para Rodrigo Maia, se esses parlamentares e os ministros, além do presidente da República se interessassem em apoiar a reforma tributária logo no mês de dezembro, o país já entraria o ano de 2021, mirando em concretas perspectivas de equilíbrio fiscal. Isso deixaria menos complicado o pagamento da estratosférica dúvida pública. O problema, diz ele, é que a esses governistas só interessa a politicagem baseada no oportunismo.

“PARTO” DIFÍCIL                                  

Na visão do deputado federal Célio Studart, do PP-CE, se houver uma reforma administrativa, esta deverá ser um dos “partos” mais complicados da recente História da Nova República. Isso porque, segundo ele observa, a referida reforma só será possível se o Poder Executivo reconhecer que há necessidade improrrogável de um amplo conserto da máquina administrativa federal, onde se encontram amontoada a maior quantidade de altos funcionários federais, e com altíssimos salários, superando todos os países do Ocidente.

IMITAÇÃO

Pelo visto, sem mexer seriamente com esse sumidouro de recursos públicos, qualquer reforma será uma imitação. Mas, ao governo, parece não interessar evitar que esse setor, igual ao que ocorre com os atos de corrupção, continue afundando a economia do Brasil.                                           

ERRO DO CAPITÃO I

Se o capitão Wagner, candidato do Pros, for derrotado para a Prefeitura de Fortaleza, deverá colocar esse fiasco na conta do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Isso, por conta da confirmação, pelo Capitão do Planalto, do seu apoio ao Capitão de Fortaleza.  Na tentativa de amenizar os efeitos do corrosivo apoio ao seu nome, Wagner, ao agradecer, acrescentou ser um candidato independente.

ERRO DO CAPITÃO II

Como comentam os analistas da campanha, se o Capitão do Ceará queria tornar pública essa sua “independência”, que o fizesse antes. Com isso, poderia ter evitado a declaração pública de Bolsonaro, sabendo-se que, na quase totalidade das capitais e grandes cidades, os candidatos bolsonaristas não passam de portadores da “lanterna” nas pesquisas eleitorais até o momento.

                                      UMAS & OUTRAS

O PROBLEMA É OUTRO

 Depois de bem analisarem os aspectos da campanha municipal de Fortaleza, no que concerne à atuação e à situação dos candidatos fora do trio Sarto, Wagner Luizianne, o problema de estarem todos praticamente no mesmo nível, longe de terem chances de chegar ao poder, o problema maior de todos eles não tem a ver com o poder econômico de cada um. Isso porque numa campanha sem comícios e com os eventos cada vez mais rarefeitos, a grana não é o principal motor. Até porque, alguns desses candidatos têm contado com algumas importantes doações.

SUFOCO

O problema maior mesmo tem sido a maneira como esses candidatos, em geral competentes, são sufocados pela força incontida dos demais partidos. Um Roseno, um Heitor Férrer ou um Célio Studart, no PDT ou no PT não estariam amargando a rabeira.

PROJETOS NO VAZIO

O Plenário, gabinetes e corredores da Câmara Municipal de Fortaleza  estão tendo que substituir as demais atividades dos candidatos à reeleição. Segundo adianta o  presidente, Antonio Henrique, aquela Casa não terá mesmo “recesso branco”.

DÁ PRA ENTENDER

Os vereadores que lutam pela reeleição aproveitarão todos os espaços possíveis, para a apresentação de todos os tipos de projetos destinados aos bairros de sua influência, para segurar os votos, pouco importando se cabem no Orçamento. O problema, para esses políticos deverá ser como convencer os seus eleitores que estão apresentando projetos que as comunidades realmente estão necessitando. Assim, é hora de trazer de volta o velho, mas, em muitos casos, eficiente da mala direta, que ajudou a eleger muita gente no passado.  

AÇÃO COORDENADA

Até que enfim, uma ação nacional de governadores de estado com o objetivo de organizar a vacinação contra a COVID-19. Um grupo deles foi recebido pelo senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal, com quem foi discutido, em detalhes assunto, da maior importância: Uma Ação Nacional Coordenada, para que nenhum estado e sua população sejam prejudicados, tendo em vista a importância dessa batalha, da qual dependem muitos milhões de brasileiros.

DESTAQUE PARA CAMILO

O governador do Ceará, Camilo Santana que, por outros compromissos mais urgentes deixou de comparecer à reunião com Alcolumbre, deverá ser um dos principais coordenadores desse movimento dados a respeitabilidade por ele conquistada junto aos demais governadores do Nordeste e do país. Essa ideia de unir os esforços de todos os governadores no caso da vacinação já havia sido abordada por ele.

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