A QUEDA DO ÍDOLO DE BARRO
A derrota do presidente dos Estados Unidos da América,
Donald Trump, representou o fim de um dos períodos mais lamentáveis de governo na
Terra do Tio Sam em todos os tempos, pela
maneira desastrada como ele conseguiu
governar desrespeitando as leis daquele país, além de criar atritos
diplomáticos com aliados e assanhar o ódio dos países inimigos. Nem dá para se
avaliar com precisão os prejuízos causados àquela poderosa Nação, por um
presidente cuja vitória em 2016, não passou do prenuncia de uma era em que os
Estados Unidos, em vez de ganhar, perdeu aliados.
Segundo observava o senador Davi Alcolumbre (DEM),
presidente do Senado Federal, enquanto presidentes dos EUA, como John Kennedy, Bill
Clinton e Barak Obama fizeram daquela presidência um trampolim e um instrumento
destinado a fortalecer os laços de amizade, até mesmo com Nações rivais, em
memoráveis visitas de cordialidade, estreitando laços e fortalecendo as
relações de amizade, além de fechar acordos de parcerias construtivas, o
presidente derrotado, praticando o mais superado dos modelos conservadores e
retrógrados de governar, deixou grandes estragos diplomáticos e serem consertados.
Para
observadores políticos brasileiros, a política internacional de Trump não
conseguiu conquistar mais do que meia dúvida de presidentes de Nações, entre
eles o presidente do Brasil Jair Bolsonaro, uma espécie de “alter ego seu”, e
que agora terá que consertar as relações do Brasil com um aliado que, pelo que
se espera, irá cobrar do Brasil mais responsabilidade em sua política econômica
e de respeito ao meio ambiente. Se não fizer isso, Bolsonaro vai ter que
arranjar outra profissão a partir de 2020, uma vez que só a fina flor do atraso se mostra tendente a
mantê-lo à frente do país. Resta saber que lições tirou ou vai tirar o senhor
capitão Bolsonaro dessa derrota de seu “amigo” Donald Trump.
CURTO CIRCUITO
JOGO
RASTEIRO
O
ponto fraco da campanha à Prefeitura de Fortaleza, pelo menos até o momento, é
que, por conta de suas assessorias e coordenações de campanha, em vez dos
candidatos gastarem o precioso tempo apresentando propostas atrativas e que
tragam confiança ao eleitorado, têm se esmerado é em encontrar defeitos e
motivos para trocar ataques entre si. Nada constrói uma campanha em que os candidatos
que deveriam demonstrar respeito entre
si, preferem enlamear a campanha jogando rasteiramente, na tentativa de
enlamear o nome de seus oponentes.
DESENCONTRO
DE IDEIAS
Segundo afirma o deputado Rodrigo Maia,
presidente da Câmara dos Deputados, a bancada governista, onde predominam
representantes do “Centrão”, em vez de se dedicarem à aprovação de reformas
urgentes, priorizam o festival de fofocas relacionado com a sucessão da Mesa
Diretora.
REFORMA
TRIBUTÁRIA
Para Rodrigo Maia, se
esses parlamentares e os ministros, além do presidente da República se
interessassem em apoiar a reforma tributária logo no mês de dezembro, o país já
entraria o ano de 2021, mirando em concretas perspectivas de equilíbrio fiscal.
Isso deixaria menos complicado o pagamento da estratosférica dúvida pública. O
problema, diz ele, é que a esses governistas só interessa a politicagem baseada
no oportunismo.
“PARTO”
DIFÍCIL
Na visão do deputado
federal Célio Studart, do PP-CE, se houver uma reforma administrativa, esta
deverá ser um dos “partos” mais complicados da recente História da Nova
República. Isso porque, segundo ele observa, a referida reforma só será
possível se o Poder Executivo reconhecer que há necessidade improrrogável de um
amplo conserto da máquina administrativa federal, onde se encontram amontoada a
maior quantidade de altos funcionários federais, e com altíssimos salários,
superando todos os países do Ocidente.
IMITAÇÃO
Pelo visto, sem mexer
seriamente com esse sumidouro de recursos públicos, qualquer reforma será uma
imitação. Mas, ao governo, parece não interessar evitar que esse setor, igual
ao que ocorre com os atos de corrupção, continue afundando a economia do
Brasil.
ERRO
DO CAPITÃO I
Se o capitão Wagner,
candidato do Pros, for derrotado para a Prefeitura de Fortaleza, deverá colocar
esse fiasco na conta do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Isso,
por conta da confirmação, pelo Capitão do Planalto, do seu apoio ao Capitão de
Fortaleza. Na tentativa de amenizar os
efeitos do corrosivo apoio ao seu nome, Wagner, ao agradecer, acrescentou ser
um candidato independente.
ERRO
DO CAPITÃO II
Como comentam os
analistas da campanha, se o Capitão do Ceará queria tornar pública essa sua
“independência”, que o fizesse antes. Com isso, poderia ter evitado a
declaração pública de Bolsonaro, sabendo-se que, na quase totalidade das
capitais e grandes cidades, os candidatos bolsonaristas não passam de
portadores da “lanterna” nas pesquisas eleitorais até o momento.
UMAS
& OUTRAS
O
PROBLEMA É OUTRO
Depois de bem analisarem os aspectos da
campanha municipal de Fortaleza, no que concerne à atuação e à situação dos
candidatos fora do trio Sarto, Wagner Luizianne, o problema de estarem todos
praticamente no mesmo nível, longe de terem chances de chegar ao poder, o
problema maior de todos eles não tem a ver com o poder econômico de cada um. Isso
porque numa campanha sem comícios e com os eventos cada vez mais rarefeitos, a
grana não é o principal motor. Até porque, alguns desses candidatos têm contado
com algumas importantes doações.
SUFOCO
O problema maior mesmo
tem sido a maneira como esses candidatos, em geral competentes, são sufocados
pela força incontida dos demais partidos. Um Roseno, um Heitor Férrer ou um
Célio Studart, no PDT ou no PT não estariam amargando a rabeira.
PROJETOS
NO VAZIO
O Plenário, gabinetes e
corredores da Câmara Municipal de Fortaleza estão tendo que substituir as demais
atividades dos candidatos à reeleição. Segundo adianta o presidente, Antonio Henrique, aquela Casa não
terá mesmo “recesso branco”.
DÁ
PRA ENTENDER
Os vereadores que lutam
pela reeleição aproveitarão todos os espaços possíveis, para a apresentação de
todos os tipos de projetos destinados aos bairros de sua influência, para
segurar os votos, pouco importando se cabem no Orçamento. O problema, para
esses políticos deverá ser como convencer os seus eleitores que estão
apresentando projetos que as comunidades realmente estão necessitando. Assim, é
hora de trazer de volta o velho, mas, em muitos casos, eficiente da mala
direta, que ajudou a eleger muita gente no passado.
AÇÃO
COORDENADA
Até que enfim, uma ação
nacional de governadores de estado com o objetivo de organizar a vacinação
contra a COVID-19. Um grupo deles foi recebido pelo senador Davi Alcolumbre,
presidente do Senado Federal, com quem foi discutido, em detalhes assunto, da maior
importância: Uma Ação Nacional Coordenada, para que nenhum estado e sua
população sejam prejudicados, tendo em vista a importância dessa batalha, da
qual dependem muitos milhões de brasileiros.
DESTAQUE
PARA CAMILO
O governador do Ceará,
Camilo Santana que, por outros compromissos mais urgentes deixou de comparecer
à reunião com Alcolumbre, deverá ser um dos principais coordenadores desse
movimento dados a respeitabilidade por ele conquistada junto aos demais
governadores do Nordeste e do país. Essa ideia de unir os esforços de todos os
governadores no caso da vacinação já havia sido abordada por ele.
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