Em matéria de política eleitoral no Brasil, em especial no Ceará, principalmente, em Fortaleza, os costumes não chegam a mudar muito. Ao contrário, permanecem velhas vocações e velhas tendências. Uma delas é a de os partidos e seus dirigentes darem sempre preferência a quem leva vantagem. Depois de receber o apoio do PT, PCdoB e PSOL, o candidato a prefeito de Fortaleza José Sarto (PDT), graças aos seus articuladores políticos, viu também fechados os apoios do PV, Patriotas e Solidariedade (mas este, sem o deputado Heitor Férrer).
Já o candidato Capitão Wagner só conseguiu “rachar” o PSDB, já tão “rachado” passando a ter ao seu lado o vitorioso em Maracanaú, deputado Roberto Pessoa, o deputado Danilo Forte e o ex-deputado Carlos Matos, a quem os tucanos abandonaram em seus propósitos de se candidatar em Fortaleza.
Diante dessa realidade, não é muito provável que o PSDB possa evitar uma derrota do Capitão Wagner. Trata-se de partido que nem o poderoso senador Tasso Jereissati tem conseguido colocar nos eixos.
A pesquisa do DataFolha, divulgada ontem, bem mostra o avanço do candidato Sarto que aparece com 59% dos votos válidos, enquanto o Capitão aparece com 41%. Mas, também, com um cabo eleitoral como a Marrion, quer o que?
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