quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

PRETO NO BRANCO - Coluna da Semana

 

VOLTA À ROTINA

         Encerrado o processo eleitoral, e com os perdedores se lamentando e os vencedores empenhados em montar suas equipes e em como gerir seus municípios, as atenções se voltam agora para problema bem maior, cuja resolução tem urgência, urgentíssima. Refiro-me a como os governantes têm que trabalhar para livrar a população das ameaças que a pandemia do coronavírus faz pairar sobre as vidas de todos nós. E isso se torna mais dramático diante da constatação de que, devido à insensatez de muita gente, a presença do COVID-19, que começava a diminuir, volta a crescer no mundo, e com o Ceará entre os estados com mais alto percentual de casos, o que poderia ter sido evitado.

Diante dessa situação preocupante, resta ao governador Camilo Santana, ao Secretário Dr. Cabeto e as demais autoridades tomarem medidas realmente rigorosas, principalmente, para impedir festas com aglomerações. Do contrário, ainda teremos muitas vidas perdidas, antes que cheguem as vacinas salvadoras.

Por falar em vacinas, discretamente, foi publicada informação de que o governador Camilo Santana tinha sobre  sua mesa um relatório esclarecedor sobre o as vacinas anti-Covid-19 em fase de conclusão do seu período de testes. Dizia ainda que governadores deverão fazer a desvinculação do aspecto político, no caso da compra e vacinação da população de cada estado.

Nada mais lógico que os governadores assumirem essa atitude, já que o Ministério da Saúde, e o presidente da República Jair Bolsonaro, ainda ficam a especular sobre a preferência ou a rejeição de determinadas vacinas, se esquecendo de que a vida é ainda a maior prioridade.

Que Camilo siga o exemplo do governador  João Dória, de São Paulo, que não está nem aí para os caprichos e erros crassos que vêm sendo postos em prática por um presidente que não sabe o que é governar com sensatez.

CURTO-CIRCUITO

ALERTA AO NOVO PREFEITO

 Uma séria advertência já vem sendo oferecida ao novo prefeito de Fortaleza: o Orçamento Municipal de nossa Capital para 2021 será de R$ 9,1 bilhões. E nada mais. E tem mais: cerca de 80% dele já se encontra “carimbado”,  não poderá ser utilizado com novos projetos. Trata-se de uma realidade que, segundo o presidente do TCE, Valdomiro Távora, deveria ter sido observada por todos os candidatos que disputaram a prefeitura, no primeiro e no segundo turno. Isso porque, pelas promessas feitas, o Orçamento da capital teria que ser o mínimo o dobro do que está no papel, e deverá ser aprovado ainda neste mês de dezembro.

INJUSTIÇA I

A cada vez em que é anunciada a liberação de recursos do FPM, fica evidente a injustiça de que são alvos os mais pobres e menores municípios do país. Para o deputado Célio Studart, a distribuição do FPM tem sido fonte de injustiças, em relação aos menores e mais pobres municípios. O estado terá R$ 132 milhões do mês de novembro. O problema é que, enquanto municípios fortes e com indústrias receberão milhões os mais pobres ficarão praticamente com o “troco”.

INJUSTIÇA II

Mais uma vez, enquanto alguns municípios já beneficiados com empresas empregadoras são favorecidos com alguns milhões, os mais humildes têm que se conformar com os “sobejos”, sem condições até de manter em dia os salários dos servidores. Assim, ou se modifica o Pacto Federativo, ou teremos que escolher entre a salvação e a extinção desses municípios.

NOVA BATALHA

A FIEC cresce em encampar batalhas da maior importância para o desenvolvimento do Nordeste. Agora parte para lutar por objetivos de amplitude nacional. Como exemplo dessa dinâmica, o presidente Ricardo Cavalcante, luta pela união de todo o empresariado do estado e do NE, em defesa das instituições do Sistema S – SESC-SENAC, SENAI, SESI e SENAT, que o ministro da Economia Paulo Guedes insiste em esvaziar, apesar da importância destes.

SUSPENSE

Nos últimos meses, Bolsonaro e Guedes têm deixado em suspense milhões de brasileiros cuja educação e preparo profissional têm sido desenvolvidos por conta do empenho e da competência técnica de professores e instrutores, responsáveis por 90% da capacitação de trabalhadores da indústria, comércio e agricultura. 

RETORNO AS ATIVIDADES

Com o resultado final do segundo turno eleitoral de Fortaleza, deputados como Capitão Wagner (Pros) e Célio Studart (PV) que não obtiveram êxito retornam às suas atividades normais na Câmara dos Deputados.

NO LUCRO

O estado do Ceará termina no lucro, como foi o caso da eleição do deputado Roberto Pessoa (PSDB) para a Prefeitura de em Maracanaú. Com isso, torna-se efetivo Danilo Forte uma das poucas unanimidades como membro da Câmara Baixa.

PACTO FEDERATIVO

Assumindo a vaga deixada por Roberto Pessoa, Danilo Forte terá mais dois anos para dar continuidade a uma produtiva atividade na Câmara dos Deputados, onde tem mantido contínua batalha em defesa de um Novo Pacto Federativo. Por conta disso, ele já conta com grande parte dos parlamentares que veem nesse Pacto a única saída para evitar a falência de municípios pequenos e pobres.

                        UMAS & OUTRAS

JOGO SUJO

Em Fortaleza, tem continuidade o jogo rasteiro dos inimigos do Reitor da UFC, Cândido Albuquerque, que têm divulgado nas redes sociais que ele pretendia, sem mais nem menos, desativar o importante Hospital Universitário Walter Cantídio HUWC, que há décadas vem salvando milhares de vidas, e funcionando como escola para milhares de futuros médicos formados pela Faculdade de Medicina da UFC. “Eu jamais faria uma loucura dessas”, diz ele, ao afirmar ainda que a sua intenção é ali instalar também uma ala de pesquisas clínicas do Dr. Cabeto, médico e cientista da medicina que tem sido um baluarte na colaboração na condição se Secretário da Saúde, na ajuda ao governador Camilo Santana, na batalha contra a pandemia do coronavírus.

ADVERSÁRIO NÃO É INIMIGO

Segundo expôs em entrevista após a eleição de segundo turno em todo o país, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, esse partido pode ter seus defeitos, mas mantém em sua filosofia um dos seus pontos mais importantes que é o de nunca tratar adversários políticos como se fossem inimigos mortais a serem destruídos, como têm defendido alguns derrotados para prefeito este ano. Um exemplo desse tipo de procedimento foi o que ocorreu aqui em Fortaleza, onde o derrotado para a Prefeitura, Capitão Wagner, do PROS, nem congratulou com o vencedor, Sarto, e ainda acenou com uma oposição disposta a atrapalhar os passos do futuro gestor.

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