Para quem conhece a
história do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com tanto empenho e devoção
criado pelo presidente Getúlio Dornelles Vargas, é de cortar coração ver-se, no
momento a que ponto está reduzida a sigla que já foi de João Goulart e, no
Ceará, de Carlos Jereissati e Parsifal Barroso. Depois de ter sido “rachado”
para a criação do PDT de Brizola, o PTB entrou em parafuso e, como mulher
perdida que passa de braços em braços, terminou hoje nas mãos de Roberto
Jefferson, um dos fundadores do “mensalismo”, fábrica de corrupção que
desmoralizou a política partidária do Brasil perante o mundo. Agora, quando os
ministros do STF votam sobre a reeleição para as presidências da Câmara e do
Senado, o pedido partiu justamente de Jefferson. Seria cômico se não fosse trágico,
essa ação partir justamente de um político desacreditado e desmoralizado que
consegue, assim, mobilizar o Judiciário.
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