O Brasil está a caminho de conviver com alguns ornitorrincos partidários. A advertência é jornalista Ricardo Noblat, da Veja. Quando foram anunciadas as federações partidárias, o que se pensou inicialmente foi na união entre partidos das mesmas tendências o objetivos. Assim, imaginávamos que teríamos o máximo de três federações, uma de direita, uma de esquerda e uma de centro, o que seria bom. Mas, em vez de unidades partidárias compactas e poderosas poderá, para a extinção de nanicos descartáveis inúteis, o que seria bom. Entretanto, o que se vê é o ajuntamento de tendências diferentes, resultando numa hibridação, mistura de animais ou de vegetais de espécies diferentes, gerando novos espécimes. Até o momento, poucos entenderam tal salada.
Segundo o jornalista Fernando Mitre, da TV Band, a “União Brasil”, inventada como que de improviso, envolvendo PSL e DEM, adversários em quase todos os estados na hora da fusão dos criadores, tinham os olhos na bilionária bufunfa de R$ 5,7 bilhões do Fundo Partidário que, se mantido daria aos dois partidos R$ 889 milhões. Fica, mais uma vez provado que no nosso país a criação de partidos, que em outras Nações é uma atitude democrática e com objetivos ideológicos visando o bem da sociedade, no Brasil não passa da criação de ninhos de corrupção e para profissionais da política para satisfazerem os seus próprios e duvidosos interesses.
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