A praga da pandemia que assolou o mundo, notadamente no Ceará, e a crise sanitária e econômica por ela gerada conseguiu abafar por quase dois anos a chamada “divisa da discórdia”, provocada por lideranças do Estado do Piauí, na sua tentativa de subtrair do Estado do Ceará áreas territoriais de 13 municípios, sendo que seis deles são do Planalto da Ibiapaba, onde habitam 246 mil famílias
A polêmica questão, ficou nas mãos da ministra Carmen Lúcia, do STF que, por sua vez transferiu o monumental “abacaxi” para a alçada do Exército Brasileiro que, para dirimir dúvidas fará, através do seu Serviço Geográfico aerolevantamento, a ser realizado entre este e o próximo ano, dependendo apenas da liberação dos recursos para isso destinados.
Perdas
irreparáveis
O caso é de extrema relevância para as populações que poderão ser atingidas de Granja, Viçosa do Ceará, Tianguá, Ubajara, Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba, Carnaubal, Croatá, Ipueiras, Poranga, Ipaporanga e Crateús. Colocado na Sessão Itinerante da Assembleia Legislativa em São Benedito, o assunto gerou manifestação dos 46 deputados estaduais intitulada de “Somos Todos Cearanses”.
Sobre o complicado assunto, o deputado Salmito Filho (PDT), nascido na região
ibiapabana, destaca ponto importante a ser levado em conta pelo Exército no seu
laudo final: Não se trata apenas de uma disputa territorial, mas, também, da
violação da cidadania de mais de um milhões de cearenses.
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