O Partido dos Trabalhadores está encontrado sérias resistências para adquirir noivos filiados e conquistar prefeitos e vice-prefeitos no interior do Estado. A informação divulgada e comentada nos meios políticos cearenses chega a surpreender quem vem acompanhando as movimentações político-partidárias: o Partido dos Trabalhadores, mesmo no Poder em nível federal e estadual, enfrenta muita rejeição na grande maioria dos municípios. Para os analistas mais atentos, é o que se poderia esperar da parte de um partido que no pleito de 2020, não passou de 18 prefeitos.
Depois de ter ficado no 5º lugar em termos de
Prefeituras em 2020, entre os principais partidos quando o PDT conquistou 66
delas, o PT somente poderia recuperar melhor posição se atraísse para seu lado
algumas dezenas de prefeitos que deixam o PDT, o que, pelo visto, não é muito
certo. Diante dessa situação, essa sigla terá que se desdobrar para tratar
muito bem, a todo o grupo de partidos até o momento confirmados como seus
aliados. Entre as atitudes mais urgentes e importantes, uma delas é tentar
atrair os ex-pedetistas, e com muito agrado.
Para petistas mais experientes e realistas, é
necessário esse partido reconhecer a necessidade de atrair mais partidos de
direita, com o que poderão ser conquistados mais espaços dessa tendência,
sabendo-se que existe uma grande necessidade de união de forças, se o objetivo,
além de ganhar prefeituras, é impedir os avanços da extrema direita. Segundo
tem sido advertido aos petistas de Fortaleza, será altamente arriscado confiar
apenas na capital, cuja influência nas eleições dos municípios tem se revelado
até agora inconsistente.
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