Ex-Ministro do STF, Ayres Britto. Foto: STF/Divulgação |
Durante conversa entre mestres do Direito, na Rádio Jovem Pan, em relação às punições a serem aplicadas nos destruidores dos monumentos, documentos, obras de arte e móveis do Palácio do Planalto, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do STF, o ex-ministro Ayres de Britto comparou os atos da Justiça, pelo menos até o momento, com uma pescaria em que se capturaram os peixes miúdos, enquanto ainda não se jogou as malhas e arpões para capturar os peixes graúdos, financiadores, mandantes e insufladores daquela vergonheira.
Segundo a maioria dos deputados das bancadas federais, com destaque, do Nordeste, a falta de punição para promoventes-financiadores de bagunças antidemocráticas essa falha desencanta toda a sociedade, sabendo-se que, como no tráfico de drogas, os chefões são sempre os últimos a serem condenados e engaiolados. Para parte da sociedade, o STF tem condenado apenas “arraias miúdas”. É preciso que estas sirvam ao menos de iscas para a captura de quem os financiou. Se os grandes não forrem punidos será vergonhoso para os jovens.
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