As ameaças dos defensores do
presidente Jair Bolsonaro ao padre Lino Allegri, da Igreja da Paz, chagaram até
ao Palácio da Abolição, onde o governador Camilo Santana, conhecedor dessa
grave situação, e aliando-se aos atos de solidariedade àquele sacerdote,
autorizou à Justiça e às autoridades policiais garantias de segurança e de vida
do sacerdote, que tem até evitado celebrar missas naquela paróquia.
Toda essa situação revoltante
foi gerada pelas reações violentas de bolsonaristas à leitura, pelo padre
Allegri, de um manifesto condenando o descaso do governo a um verdadeiro
combate à pandemia. É estranho esse tipo de católicos, que assumem com
grosseria a defesa de um presidente cujo batalhão de defensores é de
evangélicos, a quem ele dá destaque especial.
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