quinta-feira, 29 de julho de 2021

Discurso afinado

 

O grupo rebelde do PT-CE insiste em sabotar a aliança com o PDT, o que, para os analistas políticos, representaria uma séria ameaça a uma candidatura do governador Camilo Santana, a figura maior do PT no Ceará e no Nordeste. A situação termina criando um clima de entrechoque entre líderes como José Guimarães, Nelson Martins e outros, de um lado, contra a turma da deputada Luizianne Lins, que parece não estar nem aí para a situação do PT, cujo prestígio só é sustentado pelo sonho de ter Lula presidente. Só que o ex-torneiro mecânico é defendido por gente de vários partidos, sendo o PT apenas um deles. A continuidade da coligação que deu certo é hoje tida como a saída para a administração do estado do Ceará não venha a sofrer solução de continuidade. O PT, sozinho, não elege governador nem senador.

A despeito da persistência de muitos petistas e pedetistas para a continuidade da união PDT-PT, estes reconhecem e se preocupam com os problemas criados em consequência da briga particular entre o ex-ministro Ciro Gomes e o ex-presidente Lula. Isso porque, conforme se conhece muito bem o temperamento de Ciro, a sua tendência é ampliar as críticas a Lula, em quem afirma ter perdido a fé como chefe da Nação.

Desse modo, a solução mais lógica e mais razoável seria fazer conduzir o processo sucessório do Ceará deixando à margem essa pendenga pessoal entre os dois presidenciáveis. Para lideranças importantes do PT e do PDT e aliados, manter essa aliança isolada do confronto Ciro versus Lula não prejudicaria nenhum dos dois partidos, nem os demais partidos da coligação governista.

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