Não vai causar nenhuma surpresa a série de declarações em forma de advertência, da parte de alguns políticos mais realistas, pertencentes ao bloco governista do Palácio da Abolição. Como havia alertado Lula, a união PT-PDT, por vários motivos é necessária, inclusive, para a permanência no poder. Por conta disso, lideranças governistas advertem que o candidato da situação deverá sair amplamente vitorioso. O problema, segundo eles chegam a externar, é que não será nada fácil derrotar, logo no primeiro turno, o deputado Capitão Wagner (Pros), que une as forças bolsonaristas.
Empenho
pela união
Os últimos acontecimentos políticos, incluindo
a formação de federações de partidos estão acendendo cada vez mais, para os
governistas do Ceará o sinal de alarme, tendo como objetivo a cobrança de ações
urgentes e eficientes dos comandos partidários do PT e do PDT, no sentido de
manterem unificado o solido bloco que reelegeu o governador Camilo Santana em
2018. Isso, porque a chegada das federações, aliada à proibição de coligações,
tende a atrair, aos montes, os partidos de menor porte. Chega-se até a aventar
a formação de poderosa e imbatível federação encabeçada pelo PDT e PT.
De
olho nos rebeldes
No final da semana, analistas políticos do
Ceará traziam à tona as diferenças de posições assumidas no PT, pelos deputados
José Airton e José Guimarães. Isso, tendo em vista que o PT de Airton,
Luizianne, Guilherme Sampaio e outros tem reunião marcada para o próximo dia
13, quando voltará a ser debatida a possibilidade de uma candidatura própria,
tese contra a qual até o ex-presidente Lula já se manifestou. Lula, é claro,
defende seus próprios interesses, ao priorizar a sua candidatura a presidente,
com o Governo do Estado em segundo plano, para horror dos “rebeldes” do
PT.
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