quarta-feira, 20 de abril de 2022

EQUILÍBRIO DE PECHECO

              Em meio às incertezas e à confusão política, o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD), tem surgido como fator de equilíbrio na Câmara Alta do país. Um exemplo é o caso da polêmica, mas necessária, CPI para investigar atos irregulares no Ministério da Educação. Apesar de ser aceita pela sociedade, o senador acha que iria levar ao caos a eleição presidencial. Defende que, em vez disso, o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas da União e a Polícia Federal deveriam assumir essa investigação já que são casos de possíveis crimes contra a sociedade. Essa CPI poderia ser instala em qualquer outro período que não o eleitoral.

         Embora a esmagadora maioria dos brasileiros conscientes apoie a iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Pacheco está sendo sensato e razoável, notadamente no caso do MPF, TCU e PF, que são entidades a quem cabe combater e desmascarar os responsáveis por atos que desmoralizam um MECC e um governo que causam pesadas e irreversíveis perdas para a Educação. O desespero com que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira se empenham para impedir a CPI é prova evidente de que há muita lama no MEC. Essa lama, MPF, PF e TCU podem remover.  

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