quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Fim do Ministério do Trabalho vai causar problemas ao novo presidente

Primeira ação contra ato de Bolsonaro no STF questiona extinção do Ministério do Trabalho
Para Federação Nacional dos Advogados, fim da pasta viola princípios constitucionais e desrespeita direitos



Resultado de imagem para sede do STF em Brasília

O ministro Ricardo Lewandowski foi sorteado relator da ação. Até o fim do mês, o STF está em recesso e cabe ao presidente, ministro Dias Toffoli, tomar apenas decisões consideradas urgentes. Se Toffoli decidir no processo, cabe recurso, que seria julgado pelo relator a partir do dia 1º de fevereiro, quando o tribunal retoma suas atividades normais.Segundo a entidade, a extinção da pasta é uma forma de desrespeitar os direitos dos trabalhadores. “Pode-se perceber que a tentativa de extinguir, fragmentar ou reduzir o status, a eficácia ou a importância das funções do Ministério do Trabalho revela, na verdade, nítida violação dos primados basilares do trabalho”, diz a ação.
Para a FNA, o fim do Ministério do Trabalho viola princípios constitucionais como o da dignidade humana, o da justiça social, o da solidariedade social e o do primado do trabalho como base da ordem social.
Na ação, a entidade cita Karl Marx e Friedrich Engels, teóricos do socialismo. No discurso proferido ontem na Praça dos Três Poderes, Bolsonaro disse que era o momento do povo se libertar do socialismo. “Marx e Engels já nos advertiam há dois séculos que as relações entre trabalhadores e proprietários do capital tendem a ser dramaticamente conflituosas”, diz a ação.
(O Globo)

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