"Eles vão entender o tamanho da cadeira de cada um", diz Mourão sobre filhos de Bolsonaro
Todos filhos do presidente têm mandatos eletivos, mas nenhum ocupa cargo no governo federal
O vice-presidente Antônio Hamilton Mourão (PRTB) disse que os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) “vão entender o tamanho da cadeira de cada um” e que “vão se limitar a ela”.
A declaração de Mourão foi dada em entrevista por telefone na manhã desta sexta-feira (22) à emissora Tua Rádio São Francisco, de Caxias do Sul. O vice-presidente viajou até a cidade, na serra gaúcha, para fazer a abertura da 32ª Festa da Uva, substituindo Bolsonaro.
Crises
Todos filhos do presidente têm mandatos eletivos, mas nenhum ocupa cargo no governo federal. Ainda assim, eles têm causado crises no Executivo, como a que envolveu a demissão do ministro Gustavo Bebianno. O ex-ministro chegou a declarar que foi demitido por Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro pelo PSC.
“Quando se quebra a confiança numa relação, ela não se renova mais. Isso não tem mais jeito. Obviamente houve uma falha de segurança do próprio presidente e também um ato que não foi leal por parte do ex-ministro Bebbiano ao divulgar parcelas dos áudios e conversas privadas entre os dois”, disse Mourão sobre o vazamento das conversas na imprensa.
Teoria da conspiração
Os áudios confrontam a versão do presidente, que afirmava que não tinha conversado com Bebianno após a revelação, feita por Folha, das “candidaturas laranjas do PSL”. Além de Carlos, também seguem a carreira política Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), senador que protagonizou o escândalo do assessor que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano e recebia depósitos de outros funcionários do gabinete, e Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), deputado federal que costura relações do governo com figuras como Olavo de Carvalho, que dá cursos online divulgando teorias da conspiração.
Os áudios confrontam a versão do presidente, que afirmava que não tinha conversado com Bebianno após a revelação, feita por Folha, das “candidaturas laranjas do PSL”. Além de Carlos, também seguem a carreira política Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), senador que protagonizou o escândalo do assessor que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano e recebia depósitos de outros funcionários do gabinete, e Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), deputado federal que costura relações do governo com figuras como Olavo de Carvalho, que dá cursos online divulgando teorias da conspiração.
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