quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

PF faz Operação para apreender mais de 40 aeronaves em operação contra tráfico internacional de drogas em 7 Estados e no DF


Tem mandado aqui para o Ceará também



A Polícia Federal tenta apreender 47 aeronaves nesta quinta-feira (21) em operação contra uma quadrilha especializada em transportar drogas da América do Sul para os Estados Unidos e a Europa. Os agentes também tentam prender 55 pessoas envolvidas no esquema. A operação ocorre em 7 estados e no Distrito Federal, envolve 400 policiais, e conta com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Grupamento de Rádio Patrulha Aérea da Polícia Militar de Goiás.

Os mandados estão sendo cumpridos no Tocantins, Goiás, Paraná, Pará, Roraima, São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.

Os mandados foram expedidos pelo juiz federal Pedro Felipe dos Santos, da 4ª Vara de Palmas. De acordo com a PF são 37 mandados de prisão preventiva, 18 de prisão temporária, busca e apreensão em quase 81 locais, entre residências e sedes de empresas, além da apreensão de pelo menos 47 aeronaves, sequestro de 13 fazendas e aproximadamente 10 mil cabeças de gado.

As investigações apontam que a organização criminosa estaria envolvida em remessas de grandes quantidades de drogas destinadas ao Brasil e a outros países, tendo como origem a Colômbia e a Bolívia. Conforme a investigação, os agentes envolvidos utilizariam pontos de apoio no Estado do Tocantins, nas cidades de Palmas e Porto Nacional. As suspeitas iniciais indicavam que o transporte de drogas era aeronaves e as rotas eram entre países produtores (Colômbia, Bolívia), países intermediários (Venezuela, Honduras, Suriname e Guatemala) e países destinatários (Brasil, Estados Unidos e União Europeia).

Segundo a investigação, que teve início há dois anos, entre 2017 e 2018 foram realizados no mínimo 23 voos transportando em média 400 quilos de cocaína cada um, totalizando mais de nove toneladas. Além disso, a organização contava com mecânicos que adulteravam as aeronaves para aumentar a autonomia dos voos e a ocultação da real prefixagem dos aviões. Os investigados devem responder, na medida de suas participações, por tráfico transnacional de drogas, associação para o tráfico, financiamento ao tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro e atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Com informações da Assessoria de Comunicação da PF/TO

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