segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

PRETO NO BRANCO - Coluna da Semana

 

                                     PARTIDOS ÁS TONTAS

         Segundo observavam no final da semana que terminou alguns especialistas em política, sejam em nível municipal, estadual ou federal, as agremiações partidárias, de um modo geral, nunca estiveram mais confusas, indecisas e hesitantes em relação ao pleito deste ano. Em outras ocasiões, a essa altura, muitas pré-candidaturas já haviam sido lançadas, assim como as coligações já estavam fechadas, faltando apenas a preparação para a campanha. Há que se destacar que a grande inovação para a disputa eleitoral será a ausência de coligações para os cargos parlamentares em todo o país, e com muitas incertezas.

         Se observarmos as opiniões emitidas por especialistas, inclusive, da grande imprensa do Sul, Sudeste e Distrito Federal, o que está mesmo gerando dúvidas e incertezas na esmagadora maioria dos políticos é essa novidade chamada de federação de partidos, também batizada de fusão. Como não poderia deixar de ocorrer, a referida novidade logo atraiu dois partidos, o PSL e o DEM que, mesmo sem serem os maiores do país, já constituem a federação mais poderosa, atraindo políticos oportunistas e profissionais, encantados com o bolão do Fundo Partidário e espaços na TV.

         Outras federações ou fusões, entretanto, começam a despontar, e, como não poderia deixar de acontecer, poderão reunir partidos sem nenhuma sintonia ideológica, a não ser a de querer ganhar votos e eleições a todo custo. Alguns exemplos poderiam florescer  como são os casos do PSDB e do MDB, devendo todos estar lembrados de que o primeiro foi gerado do segundo. De qualquer forma, o que se sabe é que a fusão “União Brasil” não apresentou até o momento um mínimo de organização ou de objetivos. Quanto aos menores e nanicos, nada mais restará do que serem tragados inevitavelmente pelos maiores.

CURTO-CIRCUITO

PROJETO HUMANO

 Na Assembleia Legislativa, o deputado Guilherme Landim (PDT), deu entrada a um projeto simples, mas de longo alcance humano. Trata-se da criação do Restaurante Popular Itinerante, não só na capital, como em algumas das maiores cidades do Ceará. Segundo ele, o principal objetivo é alimentar famílias ou pessoas em situação de rua, muitos deles sobrevivendo de esmolas e praticamente sem alimentação.

ABERTO O ‘AUÊ’!

  O PL, nem bem ainda foi resolvida a sua situação com a saída possível do prefeito e presidente Acilon Gonçalves, já vê antecipada uma situação atípica, a começar pelo deputado André Fernandes assumindo a presidência, como ele diz que quer Bolsonaro. Mas, a maior “novidade” No PL são os candidatos que começam a ser anunciados: André e delegado Cavalcante, federal; Inspetor Alberto, Senado; Neto, AL. Com esse bloco, vai ser difícil conseguir ajudar o deputado Capitão Wagner. Está aberto o ”auê”.

RETORNO PARA MEXER

 De volta à AL-CE depois de fortalecer o PP, partido dirigido pelo seu filho AJ Albuquerque, e no qual deverá ingressar deixando o PDT, o deputado Zezinho Albuquerque retorna às atividades políticas, e agitando o clima sucessório, lançando-se até candidato ao Governo do Estado. Sobre isso, ele alega ser apenas um direito a que outros pré-candidatos estão tendo, além da vontade de ajudar a melhorar as condições de quem necessita de ajuda.

 SEM BOLSONARISMO

Um ponto que tranquiliza os governistas, apoiadores de Lula e de Ciro Gomes, Zezinho assegura que jamais se passaria para as bandas do bolsonarismo, mesmo o filho AJ estando do lado de lá. Ninguém poderá negar o seu notável trabalho na Secretaria das Cidades, onde ajudou o Governo e o PP, ao mesmo tempo em que consolidou o governo de Camilo em todo o estado.

ANÁLISE

Observadores, entretanto, interpretam a situação de Zezinho sob dois ângulos: Zezinho estaria visando o quarto mandato na presidência da Assembleia Legislativa, ou, a vice do futuro candidato governista. Em cabeça de político nunca se sabe o que realmente há, como neste caso.  

CONSULTA ELEITORAL

No final da semana, entre os comentários políticos sobre a futura campanha eleitoral, começou a ser divulgada a possível decisão do PDT, sobre uma espécie de consulta ao eleitorado (e não prévia interna), entre s lideranças do interior e da capital, sobre as preferências a respeito dos pré-candidatos Evandro, RC, Mauro Filho e Izolda. A verdade é que cada um  tem avançado a seu modo, com grande equilíbrio entre eles.

MOMENTO HISTÓRICO

 Chamou atenção, e deverá passar a ser registrada no momento histórico do Ceará, a solenidade da inauguração, pelo governador Camilo, da ampliação do Porto do Pecém. Naquela ocasião, foi possível reunir os ex-governadores Tasso, Ciro Gomes e Cid Gomes, todos importantes para o magnífico projeto do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

O PESO DO RIO  I

Na tarde de sexta-feira o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o político mais bem avaliado daquele estado, recebeu, para lhe confirmar integral apoio o pré-candidato Ciro Gomes à presidência da República.

O PESO DO RIO II

Segundo justificou Eduardo Paes, Ciro foi um dos principais responsáveis pelas suas três eleições para dirigir a capital carioca, que tem mais de três milhões de eleitores. Ciro está decidido a concentrar o seu início de campanha no Rio e São Paulo, onde o PDT é forte e também conta com aliados fortes. Enquanto isso, o senador id deverá continuar comandando a sua apanha no Nordeste.

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