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Foto: Reprodução |
A Polícia Federal encerrou na tarde desta quarta-feira (11/1) as
atividades de polícia judiciária determinadas pelo Supremo Tribunal Federal
após os atos do último domingo (8/1).
Ao todo, 1.843 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito
Federal para a Academia Nacional de Polícia. Todos os detidos foram
identificados pela Polícia Federal e irão responder, na medida de suas
responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado
contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação
ao crime, dentre outros.
Os idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e
pais/mães acompanhados de crianças tiveram prioridade. Ao todo, 684 detidos
pertencentes a esses grupos foram identificados e responderão em liberdade.
A Polícia Federal qualificou, interrogou e prendeu 1.159 pessoas. Elas
foram entregues para a Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pelo
encaminhamento ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema
prisional.
Durante toda a ação, os detidos receberam alimentação regular (café da
manhã, almoço, lanche e jantar) e hidratação. As equipes médicas estiveram
disponíveis durante todo o período, tendo sido realizados 433 atendimentos.
Desses, 33 pacientes foram levados para unidades de saúde.
Os procedimentos foram acompanhados pela OAB, Ministério Público e dos
Direitos Humanos, Secretaria de Saúde, Defensoria Pública, dentre outros.
Essas ações se somam a outras 209 prisões efetuadas no domingo (8/1),
pela PMDF e PCDF.
Foram 57 horas de trabalho ininterrupto que mobilizou cerca de 550
policiais federais, a maior operação de polícia judiciária da história da PF.
*Com informações da Coordenadoria Geral de Comunicação da PF.
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