“Brasileiro só fecha porta depois
de roubado”
Nunca antes
na história deste país, se vivenciou um verdadeiro
rastro de destruição como o deixado, ontem, pelos terroristas bolsonarias, quando
num ataque às instituições democráticas
brasileiras invadiram as sedes dos três poderes, Executivo, Legislativo e
Judiciário. O movimento de contestação dos bolsomínios ao novo governo passou
dos limites e chegou ao extremo de depredar o patrimônio público nacional, num
vandalismo inaceitável, deixando um rastro de destruição por onde passaram, não
se sabendo ainda o valor do prejuízo deixado por esses criminosos, pois ainda
estão sendo contabilizados.
É bom que se
diga, nada do que aconteceu em Brasília no dia de ontem é novidade. Esses atos
já deveriam ser previstos pelas autoridades competentes, pois eram anunciados
em alto e bom tom pelos terroristas em
suas redes sociais.
Não se deve
confundir manifestações políticas com terrorismo, com vandalismo, com ataque à
democracia, que foi justamente o que ocorreu ontem em Brasília. Nada disso
teria acorrido se o governador do Distrito Federal, Ibanez Rocha não tivesse
feito vistas grossas à atitude de seus subordinados ao minimizarem as ameaças
desses atos aterradores que deixaram todos os brasileiros e o mundo em estado
de choque. Ibanez Rocha deve esclarecimentos não só à Justiça, mas, a toda a população brasileira. Chega de mimimi. A hora é de agir e por, de uma vez por todas,
um fim em tudo isso, fazendo com que, como exemplo, todos os envolvidos paguem
com os rigores da lei. Nunca um dito popular foi tão atual como aquele que diz:
“Brasileiro só fecha a porta depois de roubado”.
CURTO CIRCUITO
INTERVENÇÃO FEDERAL
Com o
objetivo de conter a violência contra o patrimônio público nacional e os ataques
ao estado democrático de direito, a segurança pública do Governo do Distrito
Federal está sob intervenção federal. Decreto foi baixado, ontem (08), pelo
presidente Lula da Silva. De acordo com o decreto o prazo da intervenção vai
até 31 de janeiro de 2023. O interventor e Ricardo Garcia Capeli.
REAÇÃO DO STF I
Na madrugada
desta segunda-feira, o ministro do STF, Alexandre de Moraes determinou o
afastamento de Ibaneis Rocha do cargo de governador do Distrito Federal por 90
dias. Na decisão, Moraes cita o descaso e a omissão de Ibaneis e do então
secretário de Segurança do DF, Anderson Torrres, exonerado ontem. Ibaneis e
Torres serão incluídos no inquérito que investiga os atos terroristas
praticados ontem em Brasília, pelos bolsonaristas radicais.
REAÇÃO DO STF II
O chefe do
Executivo local e o secretário de Segurança exonerado Anderson Torres também
serão incluídos no inquérito que investiga atos antidemocráticos. A vice de
Ibaneis, Celina Leão (PP), assumirá o comando do Executivo local nesse período.
DESOCUPAÇÃO
Outra medida
determinada por Alexandre de Moraes foi a desocupação e dissolução imediata dos
acampamentos dos manifestantes bolsonaristas nas imediações dos Quarteis do
Exército, no prazo de 24 horas. A medida deve ser adotada pelos policiais
militares dos Estados e do DF, com o apoio da Força Nacional e da Polícia
Federal.
DESCULPA DE “JACÚ”
O governador do Distrito Federal, afastado,
Ibaneis Rocha, pensando que ia ficar por isso mesmo, com a maior cara lavada,
dando uma de inocente útil, ontem, foi às redes sociais pedir desculpas ao
Presidente Lula, à presidente do STF, Rosa Weber e presidente da Câmara,
Rodrigo Pachego pelos atos terroristas ocorridos na Capital Federal. É bom que
se diga que, há muito tempo, Ibaneis vinha fazendo vistas grossas aos atos desses
bandidos bolsonaristas.
MARQUÊS DE MARICÁ:
“os tolos
são muitas vezes promovidos a grandes empregos em utilidade e proveito dos
velhacos, que melhor o sabem desfrutar”. Mariano José Pereira Fonseca, marquês
de Maricá.
REPERCUSSÃO INTERNACIONAL I
Os atos
terroristas praticados pelos bolsonaristas em Brasília, foi destaque na imprensa internacional, que comparou o ato com ataque ao Capitólio nos EUA, pelos
apoiadores de Tramp em 2021.
REPERCUSSÃO INTERNACIONAL II
Lideres
políticos internacionais, como os
presidentes dos Estados Unidos, Joe
Biden, da Argentina, Alberto Fernández, da França, Emmanuel Macron, Kremlin (governo
russo), primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, chanceler alemão, Olaf Scholz,
primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, secretário-geral da ONU, António
Guterres, e muitos outros, usaram suas redes sociais para repudiar os atos
terroristas praticados pelos bolsonaristas em Brasil, e declaram apoio ao
presidente Lula da Silva.
LAMENTÁVEIS E INADMISSÍVEIS
Foi como
classificou o presidente da Asssembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão, os
atos praticados pelos terroristas bolsonaristas em Brasília. “Lamentáveis e inadmissíveis as imagens de
terroristas em Brasília, que por meio da força praticam atos que afrontam a
nossa democracia. Cenas estarrecedoras. Os responsáveis precisam ser punidos
através do rigor da lei. Absurdo!”, enfatizou o parlamentar.
OBVIEDADES
Certíssimo está o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, quando, em suas redes sociais, questiona: "Até quando tratarão marginais como manifestantes? Duas obviedades: Governo Federal incompetente em não se antecipar. Governantes e policiais do Distrito Federal coniventes. Estes últimos devem ir em cana urgente.
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