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Ex-ministro Anderso Torres e ex- presidente Jair Bolsonaro. Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino |
Na mesma decisão em que afastou o governador Ibaneis Rocha, Alexandre de
Moraes revelou a existência de uma investigação própria, em apartado, contra o
delegado da Polícia Federal Anderson Torres que respondeu pelo Ministério da
Justiça no governo Bolsonaro e que havia sido nomeado secretário de Segurança
Pública do DF por Ibaneis.
Na decisão, Moraes diz queb "O descaso e conivência do ex-Ministro
da Justiça e Segurança Pública e, até então, Secretário de Segurança Pública do
Distrito Federal, ANDERSON TORRES – cuja responsabilidade está sendo apurada em
petição em separado – com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a
ordem no Distrito Federal, tanto do patrimônio público – CONGRESSO NACIONAL,
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA e SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – só não foi mais acintoso
do que a conduta dolosamente omissiva do Governador do DF, IBANEIS ROCHA, que
não só deu declarações públicas defendendo uma falsa “livre manifestação
política em Brasília” – mesmo sabedor por todas as redes que ataques as
Instituições e seus membros seriam realizados – como também ignorou todos os
apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante
aos realizados nos últimos dois anos em 7 de setembro, em especial, com a
proibição de ingresso na esplanada dos Ministérios pelos criminosos
terroristas; tendo liberado o amplo acesso."
Moraes diz, ainda, que, " Absolutamente NADA justifica e existência
de acampamentos cheios de terroristas, patrocinados por diversos financiadores
e com a complacência de autoridades civis e militares em total subversão ao
necessário respeito à Constituição Federal."
Moraes ainda observa que "Absolutamente NADA justifica a omissão e conivência
do Secretário de Segurança Pública e do Governador do Distrito Federal com
criminosos que, previamente, anunciaram que praticariam atos violentos contra os Poderes constituídos".
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