No último dia 2, quarta-feira, em sessão com um certo atraso,
o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu que o Palácio da Guanabara, que
acolheu desde 1818 as famílias imperiais de D. Pedro I e D. Pedro II é
propriedade daquele Estado. A decisão foi sobre um processo impetrado pela
Princesa Isabel, que alegava ter a família imperial o direito de posse, espécie
de direito de usucapião.
O processo foi
acompanhado pelo Príncipe D. Bertrand de Orleãs e Bragança, um dos herdeiros do
trono imperial do Brasil. O referido palácio, por irônica coincidência, é hoje
a residência oficial do Governo do Estado, cujo chefe, governador Wietzel, se
acha afastado por conta de trapalhadas com os recursos públicos, conforme
acusações oriundas do Ministério Público Federal.
Só lembrando: o honrado e respeitabilíssimo
imperador D. Pedro II (foto), foi dali escorraçado sem roubar um mísero vintém.
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