O Partido dos Trabalhadores, que havia agendado o lançamento da candidatura da deputada federal Luizianne Lins à sucessão de Roberto Claudio no próximo domingo (13), adiou a convenção para o dia 16 deste mês, data limite para homologar as candidaturas junto à Justiça Eleitoral. Na última semana, foi o Psol que adiou sua convenção, que deveria ocorrer no último sábado (5), para o dia 14.
O comando municipal da sigla justificou a alteração informando que o adiamento foi necessário para que o partido possa fazer uma avaliação sobre o melhor modelo a ser adotado para a realização da convenção, o que ainda não está decidido. A previsão é de que seja realizado um evento misto, ao mesmo tempo presencial e virtual, como deverá ser feito por muitos outras agremiações até o fim do prazo para realização de convenções partidárias.Além do PT, o Solidariedade (que vai lançar o deputado estadual Heitor Férrer), o PV (que deve oficializar a candidatura do deputado federal Célio Studart) e o PSL (que lançará o deputado federal Heitor Freire), deixaram suas convenções para os últimos dais da data aprazada pelo TSE.
Enquanto as lideranças e
dirigentes do PDT, assim como o próprio governador Camilo Santana se desdobram
pela complicada coligação entre PDT e PT, alguns pedetistas mais realistas tratam
o tema com muita cautela. Isso por conta dos desencontros entre os irmãos
Ferreira Gomes e os petistas de Fortaleza, a começar pela deputada federal
Luizianne Lins que nunca engoliu essa coligação PT/Ferreira Gomes, e insiste em
disputar novamente o Paço Municipal.
Para essa ala mais sensata e
realista do PDT, uma coligação com o PT, nas atuais condições, traria muito
mais problemas do que benefícios para a sigla brizolista. Isso, devido também à
maneira como os petistas da Loura rejeitam quase todos os nomes previstos a serem
escolhidos para suceder Roberto Cláudio. Trata-se de desentendimentos que
tornam luiziannistas e os Ferreira Gomes irreconciliáveis.
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