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| O presidente do Ibama, Eduardo Bim / Foto: | 
A
 Polícia Federal 
apontou que despacho de Eduardo Bim não só revogou a necessidade de 
emissão de autorizações de exportação, mas, ainda, legalizou, com efeito
 retroativo, milhares de cargas 
que teriam sido exportadas entre os anos de 2019 e 2020, sem a 
respectiva documentação. 
 Eduardo Fortunato Bim: é o atual Presidente do IBAMA e foi nomeado por 
Ricardo de Aquino Salles, Ministro do Meio Ambiente, em22/01/2019, como 
sendo a "pessoa de sua confiança que assumiria a presidência do órgão". 
Segundo o apurado pela autoridade policial, o referido agente público 
participou de uma reunião com servidores do IBAMA, com o8Documento 
assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. 
Ministro
 do Meio Ambiente (Ricardo de Aquino Salles), com parlamentares e com 
representantes do setor produtivo, no qual foi apresentado o pleito do 
respectivo setor e os fundamentos jurídicos que seriam posteriormente 
utilizados para a elaboração do "despacho interpretativo" (Despacho n. 
7036900/2020-GABIN). A autoridade policial apontou que o mencionado 
despacho não só teria sido elaborado em contrariedade com a "Nota 
Técnica n.2/2020/CGMOC/DBFLO", como também teria revogado a necessidade 
de emissão de autorizações de exportação e, por consequência, 
legalizado,com efeito retroativo, milhares de cargas que teriam sido 
exportadas entre os anos de 2019 e 2020, sem a respectiva documentação. 
As
 circunstâncias e os acontecimentos que antecederam e se sucederam à 
emissão do referido despacho foram devidamente descritos na presente 
representação da autoridade policial e demonstraram, em tese, esforço 
incomum e pessoal do referido agente público, atual presidente do IBAMA,
 no sentido de atender à demanda apresentada por empresas do setor 
quanto à legalização das exportações já realizadas. Porfim, a autoridade
 policial aduziu que os depoimentos colhidos demonstraram, em tese, uma 
gestão voltada ao esvaziamento do órgão sob seu comando (especialmente 
dos setores incumbidos da fiscalização)e uma franca política de 
perseguição contra os servidores que a ela se oponham, em verdadeiro 
descompasso com o seu cargo.

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