O “churrasqueiro dos artistas”, o artista e os dois bifinhos que somam R$ 1200 – Reprodução
Churrasco de Bolsonaro tem picanha de R$ 1.799,99 o quilo
O Dia das Mães teve churrasco no Palácio da Alvorada. Bolsonaro levou para a residência oficial alguns amigos, como o cirurgião plástico que fez as próteses da primeira-dama Michelle.
O churrasqueiro contratado veio de Belém do Pará –1962 km de estrada do Ver-o-Peso até a casa do presida. Ele atende pelo apelido Tchê. Ou pelo epíteto “Churrasqueiro dos Artistas”.
Em sua página de Instagram, Tchê aparece ao lado de celebridades como Romero Britto, Eri Johnson e Damares Alves. A residência presidencial está direto no Insta do churrasqueiro dos artistas.
Em um post de domingo (9/5), o churrasqueiro aparece com Bolsonaro e dois pacotes de carne. Na embalagem, uma charge do presidente, o slogan de campanha de Bolsonaro e o nome do frigorífico. A mesma foto está no perfil do Frigorífico Goiás, e a legenda anuncia: picanha Mito.
Liguei para o frigorífico, em Goiânia. A picanha Mito estava em falta, mas era possível comprar a mesma carne com outra embalagem. Picanha de gado da raça wagyu, de origem japonesa, por módicos R$ 1.799,99 o quilo. Uma peça tem em média R$ 350 g e custa cerca de R$ 600.
A festinha do Planalto teve pelo menos duas dessas picanhas. Um total de R$ 1200 em meros 700 g de carne.
Bolsonaro não deve ter pago pelo bife-ostentação, mas definitivamente não pega bem o presidente exibir uma coisa assim quando a população mergulha na fome.
Aqueles dois bifinhos valem mais do que um salário mínimo. Custam o equivalente a duas cestas básicas.
É muito escárnio. Não dava para esperar coisa diferente.
O churrasqueiro contratado veio de Belém do Pará –1962 km de estrada do Ver-o-Peso até a casa do presida. Ele atende pelo apelido Tchê. Ou pelo epíteto “Churrasqueiro dos Artistas”.
Em sua página de Instagram, Tchê aparece ao lado de celebridades como Romero Britto, Eri Johnson e Damares Alves. A residência presidencial está direto no Insta do churrasqueiro dos artistas.
Em um post de domingo (9/5), o churrasqueiro aparece com Bolsonaro e dois pacotes de carne. Na embalagem, uma charge do presidente, o slogan de campanha de Bolsonaro e o nome do frigorífico. A mesma foto está no perfil do Frigorífico Goiás, e a legenda anuncia: picanha Mito.
Liguei para o frigorífico, em Goiânia. A picanha Mito estava em falta, mas era possível comprar a mesma carne com outra embalagem. Picanha de gado da raça wagyu, de origem japonesa, por módicos R$ 1.799,99 o quilo. Uma peça tem em média R$ 350 g e custa cerca de R$ 600.
A festinha do Planalto teve pelo menos duas dessas picanhas. Um total de R$ 1200 em meros 700 g de carne.
Bolsonaro não deve ter pago pelo bife-ostentação, mas definitivamente não pega bem o presidente exibir uma coisa assim quando a população mergulha na fome.
Aqueles dois bifinhos valem mais do que um salário mínimo. Custam o equivalente a duas cestas básicas.
É muito escárnio. Não dava para esperar coisa diferente.
(Folha de São Paulo)
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