Coisas de política
A política é mesmo dinâmica. Quem poderia imaginar há alguns anos que
seriam os parlamentares do DEM e do PSDB os novos xiitas do Congresso Nacional
e os petistas os que reclamariam da atitude truculenta das galerias! Pois
vivemos para ver esse dia chegar. Ocorreu na votação da lei que altera as metas
fiscais, enviada pela presidenta Dilma Rousseff que anda com dificuldades para
cumprir o superavit fiscal e com isso pode ser pega pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.
De um lado, os governistas querem aprovar as leis para que Dilma inicie
o novo governo sem atropelos. Do outro, a oposição, derrotada nas urnas, quer
derrubar o projeto no grito, já que é minoria no Parlamento, pra ver se leva no
tapetão o que não levou no voto.
O que mais impressiona nisso tudo é perceber como depois de tantos anos
o PT não aprendeu a ser maioria apesar de ter se acomodado bastante à situação
de governista quando é para se beneficiar das estruturas de poder. Às vésperas
das eleições para a presidência da Câmara e mesmo tendo a maior bancada, está
prestes a ver o maior sabotador do governo, o deputado Eduardo Cunha, assumir a
presidência da Casa com o apoio não apenas da base governista, como da própria
oposição e ainda querem atribuir à própria Dilma a responsabilidade pela possível
derrota. E pra que servem os parlamentares, então, se até resolver as
negociações para eleição de mesa diretora do Legislativo for função do chefe do
Executivo?
CURTO CIRCUITO
Fim
do fiu fiu? - O Macário Batista ameaça escrevinhar na sua coluna de
segunda-feira, um protesto contra o mulheril que tá inventando de usar óculos
com câmeras pra dar flagra nos macho véi que cantam elas aí pelo meio da rua e
enquadrá-los. Confesso que ainda sou chegada a um velho fiu fiu. Sinto-me viva
e poderosa. E quem quiser que ache ruim!
Pegou
mal - Não se sabe de quem foi a
ideia, mas tá pegando muito mal o futuro governador Camilo Santana, “mexer no
vespeiro” que é esse negócio de CPMF. Até o momento, só tem servido para dar
“suprimentos” para falação de adversários na Assembleia Legislativa, que
“enchem a boca”, ao acusá-lo de defender um novo imposto num Ceará castigado
pela seca.
Farra
de siglas - A criação de partidos,
que é coisa séria e rara em outros países de respeito, aqui no Brasil virou uma
verdadeira farra. Agora mesmo, alguns deputados insatisfeitos com seus
partidos, arrumam as malas para voar para um tal de Partido Novo. E isso,
depois que todos os candidatos a presidente juraram reduzir à metade os
partidos que aí estão.
Pires
na mão - Nas várias regiões do
Ceará, e estados vizinhos, há um pensamento consensual: se o governo federal
não melhorar as condições dos municípios menos favorecidos, será montado em
Brasília um “acampamento” para acolher
prefeitos, vereadores e outras lideranças, que desejarem “invadir” o Planalto
em busca de recursos. É aquela velha história do pires na mão.
Oportuno
- Mais do que oportuno o Projeto de
Lei Suplementar, do senador Pedro Taques (PDT.MT), em que defende a liberação
do FGTS total, em caso de doença grave do contribuinte. O problema, segundo
ele, é que, da maneira como a situação está nesse campo, os beneficiados só têm
direito quando já estão com “um pé na cova”.
Uma gracinha - Para o deputado Raimundo Matos (PSDB), é
mesmo “uma gracinha” a grande “disposição” do PT para combater a corrupção. O
problema é que esse partido, se assim quer agir, deveria começar “de casa”, e
acabar com a mania de atacar juízes que condenam petistas, ou a imprensa,
quando descobre os “podres” dessa agremiação.
Leitura eletrônica - O colega José
Rangel enviando o Costa Oeste, jornal que edita, agora eletronicamente. Segundo
ele, a edição impressa vai continuar circulando nos municípios das zonas Oeste
e Norte do Ceará e em algumas bancas de Fortaleza.
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