Não é nada normal uma multidão ir à frente do Palácio do Planalto e, diante do Presidente da Republica, gritar em favor de uma intervenção militar, da volta da ditadura e do famigerado AI-5. Muito preocupante também é o Presidente da República juntar-se a esses insanos e se insurgir contra as instituições, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e outras. O que é pior, tudo isso em meio a uma incontrolável pandemia de coronavírus que se alastra pelo Brasil e pelo mundo numa rapidez galopante. Esse senhor que tem nas mãos os destinos do povo brasileiro precisa ser estudado e urgentemente barrado em suas insanidades.
O presidente Jair Messias Bolsonaro, cuja posição religiosa fica “balançando” entre o catolicismo e o evangelismo, com certeza não leu, e se leu esqueceu o capítulo Lucas 1. 20. Nele é dito que Zacarias, marido de Isabel, prima de Maria, ambos idosos foram avisados por um anjo do Senhor, que ele teria um filho (que seria o grande João Batista, precursor de Jesus). Só que Zacarias disse: “É impossível”. Por duvidar de Deus, ele foi castigado ficando mudo até o nascimento da criança. E isso aconteceu a um homem temente de Deus, mas que disse apenas duas palavras de incredulidade. Com base nesse episódio bíblico, o presidente bem que poderia refletir sobre o “pecado” de falar demais. E Zacarias falou tão pouco!
Mas, no caso do presidente brasileiro, os seus
discursos e entrevistas são “ansiosamente aguardados” pela imprensa e público,
mas não por serem construtivos, e sim pelas suas inconveniências. Ele deve ser
o primeiro presidente da Nação brasileira a pronunciar tantas incongruências e
inconveniências através das quais ele, em vez de pronunciar frases de incentivo
à Nação, achaca Legislativo, o Judiciário, a imprensa e tudo o que lhe passa à
frente. Uma temporada de mudez talvez até servisse para evitar que seja cassado
por boquirrotismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário