Bolsonaro nomeia "advogado terrivelmente evangélico" para lugar de Moro e confirma amigo dos filhos para comando da Policia Federal
Carlos Bolsonaro e Ramagem em evento social |
O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta terça-feira (28), o advogado André de Almeida Mendonça para o comando do Ministério da Justiça em substituição a Sergio Moro. Além dele, foi nomeado Alexandre Ramagem parao comandar a Policia Federal. As duas nomeações foram publicadas no Diário oficial da União.
Mendonça ocupava, até ontem, o cargo de advogado geral da União e era cotado para ser a primeira indicação de Bolsonaro ao Supremo, na vaga de Celso de Mello, que se aposenta compulsoriamente em setembro deste ano. Curiosamente, coube a Mello a relatoria do inquérito para investigar as acusações do agora ex-ministro Sergio Moro, contra o presidente, a quem são atribuídas pretensões de interferir na Policia Federal.
Ao se referir à provável nomeação de Mendonça, agora ministro da Justiça, para o Supremo, Bolsonaro o qualificou como "terrivelmente evangélico". Mendonça, Além de Advogado da União, é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília. Antes de ingressar na AGU, onde ascendeu durante o goverbo Temer, Mendonça era advogado da Petrobras. O padrinho de Mendonça na AGU foi o CGU, também evangélico, Wagner Rosário.
Para o lugar de Mendonça na AGU, Bolsonaro oficializou o atual procurador-geral da Fazenda, José Levi do Amaral, nome apoiado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Com a nomeação de Mendonça para a Justiça, abre-se a possibilidade para que Bolsonaro atenda mais um aliado - o governador Ibaneis, do Distrito Federal, com o cargo de ministro da Segurança pública, surgido da cisão do ministério deixado por Moro. Ibaneis pediu o cargo para seu secretário de Segurança, o policial federal Anderson Oliveira e chegou a dizer que a chefia da PF era pouco para seu assessor.
Com a nomeação de Mendonça para a Justiça, abre-se a possibilidade para que Bolsonaro atenda mais um aliado - o governador Ibaneis, do Distrito Federal, com o cargo de ministro da Segurança pública, surgido da cisão do ministério deixado por Moro. Ibaneis pediu o cargo para seu secretário de Segurança, o policial federal Anderson Oliveira e chegou a dizer que a chefia da PF era pouco para seu assessor.
Já para a Polícia Federal, Bolsonaro confirmou a nomeação do homem de confiança de seus filhos, todos investigados pela Policia Federal. O escolhido foi Ramagem, a quem a deputada ex-bolsoanrista qualifica como companheiro de "baladas" de Carlos Bolsonaro, "o filho com problemas psiquiátricos" do presidente.
Ramagem é delegado da Policia Federal e o ponto alto de seu currículo, na Corporação, é ter sido segurança de Jair Bolsonaro durante w campanha presidencial, além de ter como padrinho, o vereador Carlos Bolsonaro, a quem a Polícia Federal investiga por comandar uma rede de difamações e ameaças contra autoridades, bancada com recursos públicos e privados, dentro no Palácio do Planalto.
Ramagem também é apontado como idealizadorz junto com Carlos Bolsonaro, de uma ABIN paralelaz destinadaz ainda segundo a ex-bolsonarista Joice Hasselmann, a fazer escutas ilegais e a produzir dossiês contra inimigos. A ideia, no entanto, teria sido abortada por Bebiano e Santos Cruz que após isso passaram a ser alvos dos ataques do chamado "gabinete do ódio", comandado por Carlos Bolsonaro, Ramagem, que era assessor especial de Santos Cruz, ficou do lado dos Bolsonaros.
Delegado da Polícia Federal desde 2005, Ramagem comandou, de 2013 a 2014, a Divisão de Administração de Recursos Humanos e a de Estudos, Legislações e Pareceres, de 2016 a 2017.
Ramagem é delegado da Policia Federal e o ponto alto de seu currículo, na Corporação, é ter sido segurança de Jair Bolsonaro durante w campanha presidencial, além de ter como padrinho, o vereador Carlos Bolsonaro, a quem a Polícia Federal investiga por comandar uma rede de difamações e ameaças contra autoridades, bancada com recursos públicos e privados, dentro no Palácio do Planalto.
Ramagem também é apontado como idealizadorz junto com Carlos Bolsonaro, de uma ABIN paralelaz destinadaz ainda segundo a ex-bolsonarista Joice Hasselmann, a fazer escutas ilegais e a produzir dossiês contra inimigos. A ideia, no entanto, teria sido abortada por Bebiano e Santos Cruz que após isso passaram a ser alvos dos ataques do chamado "gabinete do ódio", comandado por Carlos Bolsonaro, Ramagem, que era assessor especial de Santos Cruz, ficou do lado dos Bolsonaros.
Delegado da Polícia Federal desde 2005, Ramagem comandou, de 2013 a 2014, a Divisão de Administração de Recursos Humanos e a de Estudos, Legislações e Pareceres, de 2016 a 2017.
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