Alvo de ataques machistas durante sessão do TCU, ministra Ana Arraes recebe solidariedade dos demais membros da Corte
A Ministra Ana Arraes, do Tribunal de Contas da União (TCU), esclareceu que não errou na condução da sessão da 2ª câmara do Tribunal, realizada virtualmente nesta terça-feira, em Brasília, quando um assessor do procurador Lucas Furtado acabou sendo gravado proferindo palavras ofensivas à Ministra, que foi constrangida ao vivo em sessão virtual, do Tribunal.
O procurador de Contas, Lucas Furtado, havia pedido vistas do processo em julgamento, como esclareceu o próprio TCU em nota, mas seu chefe de gabinete entendeu que ele havia acompanhado o relator. A ministra entendera que ele pedira vistas. A situação parece ter irritado o chefe de gabinete do membro do MP junto ao órgão, que disparou palavrões e ainda chamou a ministra de louca, comentário tipicamente machista utilizado quando se quer desqualificar mulheres.
As palavras de cunho machista, proferidas pelo assessor, causaram grande constrangimento na Corte
A ministra, elegantemente, não respondeu ao comentário. Alarmados com a grosseria, os ministros submeteram o caso à apuração da Corregedoria do Tribunal. O advogado que sustentou oralmente o processo seguinte, solidarizou-se com a Ministra Ana Arraes, elogiando a boa condução da sessão e sua forma educada e elegante diante do constrangimento. Hoje, na Sessão do Pleno, a Ministra reiterou o pedido de apuração do caso, tenho contado com a solidariedade dos demais ministros do TCU.
A assessoria do TCU, por meio de nota, seguinte divulgou o seguinte esclarecimento sobre o episódio: “Por decisão da Segunda Câmara, será instaurado processo para apuração dos fatos. Pelas normas regimentais, o ministro Walton Alencar, decano da Casa, conduzirá a apuração e ela deve seguir os ritos processuais próprios da Corregedoria. Necessário, ainda, esclarecer que não houve equívoco por parte da ministra Ana Arraes na condução da sessão, pois de fato houve o pedido de vista do subprocurador Lucas Rocha Furtado”.
A assessoria do TCU, por meio de nota, seguinte divulgou o seguinte esclarecimento sobre o episódio: “Por decisão da Segunda Câmara, será instaurado processo para apuração dos fatos. Pelas normas regimentais, o ministro Walton Alencar, decano da Casa, conduzirá a apuração e ela deve seguir os ritos processuais próprios da Corregedoria. Necessário, ainda, esclarecer que não houve equívoco por parte da ministra Ana Arraes na condução da sessão, pois de fato houve o pedido de vista do subprocurador Lucas Rocha Furtado”.
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