Os jogos sujos da Política
No Brasil, a política, que na visão dos que consideram uma
ciência ou uma arte essa atividade, termina sendo prejudicada por políticos
fanáticos e radicais. O Partido dos Trabalhadores, por exemplo, pode até ter em
seus quadros muitos políticos de grande valor e merecida respeitabilidade,
tomando-se como exemplo, entre outros, o governador do Ceará, Camilo Santana.
Só que, para desequilibrar essa situação, esse partido abriga muitos
personagens politicamente reprováveis, e cujos atos têm contribuído para
levá-lo a perder a confiança dos políticos respeitados e do eleitorado sério.
O mais
recente procedimento dessa tendência, e que pode lhe sair muito caro, inclusive,
a partir do pleito de novembro, está relacionado com a maneira como os petistas
começam a tratar o governador do Ceará.
São conscientes de que o gestor cearense, além de petista é,
incontestavelmente, leal àqueles a quem ele respeita como aliados, e tem a
gratidão aos políticos aliados que o ajudam, e que, por isso mesmo não irá
atraiçoá-los. Por conta disso, eles tratam de agir de forma a neutralizá-lo, o
que jamais conseguirão. Essa jogada condenável tem sido posta em prática, em se
tratando do pleito municipal de novembro.
A
cúpula nacional petista apoiada por petistas locais como José Guimarães,
Luizianne Lins, Guilherme Sampaio, entre outros, lançam nomes onde os aliados
de Camilo têm candidatos. Com essa jogada, que é mais uma malandragem para com
os seus aliados, esperam afastar o governador dos palanques dessas cidades, ou
tentar afastá-lo dos irmãos Ferreira Gomes, já que Ciro continua se
constituindo na mais ameaçadora barreira às pretensões de Lula da Silva e do
seu PT, em sua utopia de voltar a governar o Brasil. Utopia, porque a Nação
jamais se esquecerá do fundo do poço em que o PT a mergulhou em 14 anos de
poder.
CURTO-CIRCUITO
SEM NEGOCIATAS
Na Câmara
dos Deputados, tramita Projeto de Emenda à Constituição – PEC, de autoria do
deputado Leônidas Cristino (PDT-CE), propondo que, a partir de agora, seja
proibida a venda de grandes e médias estatais e subsidiárias, sem a permissão
do Congresso Nacional. O objetivo é barrar o Poder Executivo de se desfazendo
de gigantes estatais, geralmente por preços abaixo do merecido. É bem verdade
que o governo geralmente administra mal essas empresas, mas, o pior mesmo e
vende-las a “preço de banana”.
ATENÇÃO, MULHERES!
O
pleito municipal de novembro (se a pandemia deixar) poderá ser a grande chance
para que as mulheres, depois de tanto tempo, possam melhorar a sua condição de
entes titulares da atividade política. Isso, tendo em vista o grande rigor com
que o TSE, o Ministério Público Federal e até a Polícia Federal asseguram
atuar, notadamente no caso do percentual de mulheres candidatas às Prefeituras
e Câmaras Municipais. Nesse campo, as entidades responsáveis pela legalidade e
segurança do pleito garantem não abrir mão dos 30% de vagas para candidaturas
femininas.
REGRAS
Só que
dessa vez, não serão poupadas mulheres que se submeterem à condição de
candidatas “laranja” e, principalmente dirigentes partidários que se apoderarem
consensualmente do Fundo Partidário a elas destinado. Trocando em miúdos: Quem
desrespeitar as regras, pode dar até em cadeia e em suspensão das atividades
para partidos que assim agirem.
FICHA LIMPA
Estamos
chegando a um ponto em que o Poder Legislativo, seja em nível federal, estadual
ou municipal não terá que gastar mais seu tempo com CPIs para investigar e
denunciar prefeitos acusados de improbidade e de outros crimes contra a
sociedade. Prova disso é a cassação de nada menos do que 10 (dez) prefeitos,
todos eles eleitos em 2016.
RIGOR
Destaque
para a seriedade e o rigor que vem sendo o posto em prática pela Justiça
Eleitoral do Ceará, que chega a bater, até o momento, recorde nacional de mais
cassações de prefeitos por abuso de gestão e outras ilicitudes colocando-os
totalmente fora de circulação. Indagado sobre esse “fenômeno”, o desembargador
Haroldo Máximo, presidente do TRE, oferece a mais simples e lógica das explicações: A Lei da Ficha Limpa, aprovada por todos os
brasileiros, está sendo aplicada em todo o seu rigor, como a sociedade exige.
“GUERRA RELIGIOSA”
De um governo como o de Jair Messias
Bolsonaro pode-se esperar de tudo, a começar pela falta de paz política e
social, sem se excluir nem mesmo uma espécie de “guerra religiosa” entre os
cristãos brasileiros. Não há nada de exagero nessa advertência vinda do
jornalista Ricardo Noblat, da Veja, diante da maneira como o presidente
transforma o Palácio do Planalto num crescente reduto de pastores evangélicos,
como ministros e chefes de setores importantes, esperando, com isso ter ao seu
lado o pessoal das várias tendências protestantes, esquecendo-se, talvez, de
que eles não representam a maioria no Brasil, que é de católicos em torno de
70% da população.
GUERRA RELIGIOSA II
Segundo
foi noticiado pela imprensa do Sul-Sudeste, um dos primeiros sinais de que os
católicos não pretendem permanecer de braços cruzados, é que grandes lideranças
dessa Igreja teriam se unido para cobrar do TSE urgência para o julgamento do
processo de anulação da chapa Jair Bolsonaro – Hamilton Mourão. Isso ocorrendo,
estarão afastadas quaisquer ameaças dessa guerra indesejável.
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