Aras abraçando Bolsonaro. Foto: Reprodução |
Aras, que além de PGR, é o procurador-geral-eleitoral teria trocado mensagens com empresários bolsonaristas alvos da PF e do STF, por defenderem golpe contra a democracia. A troca de mensagens pode trazer embaraços para ele nesta posição, diz o site Jota.
A informação foi confirmada por fontes da PF, do MPF e do STF ao Jota. Nas mensagens haveria críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes e também comentários sobre a candidatura de Bolsonaro. As mensagens ainda são mantidas sob sigilo, mas já viraram tema entre ministros do STF.
Segundo a PGR, o relator do processo no STF, o ministro Alexandre de Moraes, autorizou as buscas e só comunicou a PGR depois de iniciada a operação da PF na manhã desta terça-feira. No entanto, fontes ligadas a Moraes defendem que a PGR foi informada da operação um dia antes, informa, ainda o Jota.
A assessoria de Alexandre de Moraes, para desmentir Augusto Aras, enviou à imprensa documento onde servidor do Supremo confirma que PGR recebeu ainda ontem notificação sobre operação contra empresários que pregavam golpe de Estado. Aras disse mais cedo não ter sido avisado (confira na segunda imagem).
Um dos empresários alvo da PF é Meyer Nigri, da construtora Tecnisa, amigo pessoal de Aras. A proximidade é tamanha que Aras citou Nigri em seu discurso de posse na PGR.
“Não posso deixar de cumprimentar um amigo de todas as horas neste momento em que vivenciamos. E faço uma homenagem especial ao amigo Meyer Nigri, em nome de quem cumprimento toda a comunidade judaica, que comemorou 5.780 anos nos últimos dias”, disse Aras na ocasião.
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